INTRODUÇÃO: As queimaduras são lesões produzidas por agentes físicos, químicos ou biológicos que podem afetar uma ou várias camadas da pele. A reabilitação pediátrica de pacientes queimados cresce dia a dia, devido a muitas razões: avanços da tecnologia aplicada na pele, aumento da taxa de sobrevida em pacientes queimados, os avanços no projeto de protocolos de reabilitação e cooperação interdisciplinar para conseguir a recuperação máxima possível nestes pacientes.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é demonstrar a eficácia do ultrassom de 3 MHz na reabilitação de pacientes queimados com o Scar Scale1 Vancouver, estudos ecográficos de tecidos moles e Escala de Dor Facial -Revisada (FPS-R).
MÉTODO: Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo A, que receberam a terapia de EUA, de 3 MHz e Grupo B não receberam terapia.
RESULTADOS: A avaliação foi feita por meio da
Vancouver Scar Scale (VSS). Uma evolução favorável de 75% foi observada no grupo A, ao passo que uma evolução desfavorável 8% foi observada no grupo B que não recebeu terapia de ultrassom de 3 MHz. No relatório de cada ecografia, a média de melhora nos tecidos moles é de 33,6%. A dor diminui a 42,4%. Além disso, no grupo B, a dor aumenta de 15,5%, de acordo com a FPS-R. Esta é a razão pela qual sugere-se que esta terapia melhora a evolução de cicatrizes na sua flexibilidade, a altura, a vascularização e a dor.
CONCLUSÃO: O uso do ultrassom de 3 MHz é considerado uma terapia alternativa segura e eficaz para pacientes pediátricos com cicatrizes de queimaduras, que estão à procura de reinserção física, funcional, psicológica e social.
Palavras-chave: Queimaduras. Ultrassom. Cicratriz. Criança.