1392
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo de Revisao

Sentimentos da enfermagem frente ao paciente pediátrico sobrevivente de queimaduras: Uma revisão narrativa

Feelings of nursing in front of the pediatric patient survivors of burns: A narrative review

Geovanna Renaissa Ferreira Caldas1; José Willian Lima da Silva2; Lohany Stefhany Alves dos Santos3; Bruna Santos de Sousa4; Luana Silva Torres5; Cicero Rafael Lopes da Silva6

RESUMO

Descrever os sentimentos dos profissionais de enfermagem que atuam frente a crianças vítimas de queimaduras. Revisão narrativa da literatura, realizada nas bibliotecas virtuais Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online, através da utilização dos Descritores em Ciências da Saúde associados ao operador booleano Queimaduras AND Criança AND Enfermagem. A partir das buscas realizadas, foram identificados 425 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, com publicação nos idiomas português e/ou inglês, que abordassem a temática central do estudo e exclusão: documentos repetidos, revisões, resumos e/ou estudos que apresentassem resultados inconclusivos, restaram 11 estudos, dos quais 5 artigos apresentaram a temática central do estudo. Os enfermeiros atuam diretamente nesse cuidado, relatando sentimentos predominantes de medo, insegurança, sofrimento, dor, acolhimento e tristeza. Visto que depende de como a criança encara o tratamento, carece, assim, de preparo físico e mental para lidar com o processo de assistência. Os profissionais enfermeiros sofrem psicologicamente durante o cuidado ao paciente pediátrico, em decorrência da criação de vínculo com a criança e do desenvolvimento de empatia pela situação, em consequência de serem os profissionais protagonistas durante a assistência da saúde na rotina hospitalar.

Palavras-chave: Queimaduras. Criança. Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Enfermagem Pediátrica.

ABSTRACT

To describe the feelings of nursing professionals who work with children who are victims of burns. Narrative review of the literature, carried out in the virtual libraries Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences and Scientific Electronic Library Online, using the Health Sciences Descriptors associated with the Boolean operator Queimaduras AND Child AND Nursing. From the searches performed, 425 articles were identified. After applying the inclusion criteria: original articles available in full, with publication in Portuguese and / or English, that addressed the central theme of the study and exclusion: repeated documents, reviews, abstracts and / or studies that presented inconclusive results, 11 studies remained, of which 5 articles presented the central theme of the study. Nurses act directly in this care, reporting predominant feelings of fear, insecurity, suffering, pain, acceptance and sadness. Since it depends on how the child views the treatment, thus lacking physical and mental preparation to deal with the assistance process. The nursing professionals suffer psychologically during the care of the pediatric patient, due to the creation of bonds with the child and the development of empathy for the situation, as a result of being the protagonists during health care in the hospital routine.

Keywords: Burns. Child. Nursing. Nursing Care. Pediatric Nursing.

INTRODUÇÃO

As queimaduras são lesões causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos e/ou radioativos. Sua gravidade pode variar conforme o grau que a lesão apresenta, a localização e a extensão do trauma. O tecido que recebeu o dano pode vir a sofrer desidratação, coagulação e desnaturação das proteínas corporais, afetando diretamente o metabolismo celular1.

Durante a infância, é comum acontecer acidentes domésticos envolvendo diferentes causas, dentre essas, citam-se as queimaduras. É estimado que as queimaduras pediátricas são uns dos principais motivos de hospitalização de crianças menores de 5 anos, representando cerca de 60% a 75% das internações2. Esse tipo de queimadura é caracterizada por acontecer, em sua grande maioria, no próprio domicílio e de forma não intencional, o que provoca sentimentos de dor física e psicológica na vítima. Essa situação exige um tratamento humanizado e específico, voltado para as necessidades do paciente, de acordo com idade, causa e histórico3.

Em relação aos dados epidemiológicos, as queimaduras estão em 4° lugar no quesito de incidentes que levaram ao óbito e em 2° lugar no quesito de hospitalizações, das quais mais de 70% das crianças que sofreram queimaduras apresentarão sequelas4.

Em decorrência da idade, a situação de gravidade de queimaduras na infância constitui um grave e importante problema de saúde pública, visto que as crianças possuem características fisiológicas próprias que as tornam mais vulneráveis do que os adultos, diferenciando-as em diversas características anatomofisiológicas, como desenvolvimento tecidual, musculoesquelético e imunológico. Dessa forma, o risco de mortalidade por choque hipovolêmico, infecções e consequente sepse é de maior atenção, somado a sequelas funcionais, motoras e psicológicas, apresentando-se como uma situação de extrema relevância para a prática do cuidado e da atuação e assistência da equipe5.

Profissionais da área de enfermagem devem atuar de forma direta frente ao cuidado de crianças vítimas de queimaduras, através de práticas de assistência desde o atendimento pré-hospitalar, buscando o alívio e a melhora da dor, até o momento do fim da hospitalização e da recuperação pós-queimaduras. A identificação do tipo e grau da queimadura, orientação sobre tratamento, internação, práticas lúdicas e foco psicológico também são funções do enfermeiro durante a intervenção. Frente a tais fatos, a equipe multiprofissional, em especial os profissionais de enfermagem, devem estar preparados teórica, prática e psicologicamente, para agir de modo ágil e eficiente ao cuidado a estas crianças, evitando possíveis sequelas e promovendo um cuidado eficaz para a criança6.

Diante do estudo e da problemática exposta, surgiu-se a seguinte reflexão: Como se configura a assistência de enfermagem a pacientes pediátricos vítimas de queimaduras? Qual a atuação do profissional de enfermagem frente a esses casos?

A relevância desse estudo ressalta a importância do cuidado individualizado e diferenciado da equipe de enfermagem, voltado para o tratamento específico em relação ao tipo de queimadura, observando as respostas fisiopatológicas de acordo com o desenvolvimento humano, identificando e compreendendo as necessidades das crianças, a fim de apoiá-las, desenvolver um tratamento eficaz e garantir a qualidade da assistência.

Portanto, a pesquisa teve como objetivo descrever os sentimentos dos profissionais de enfermagem que atuam frente a crianças vítimas de queimaduras.


MÉTODO

Essa é uma revisão narrativa da literatura. Esse tipo de metodologia fundamenta-se na análise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou revistas eletrônicas, podendo ser incluídas, também, a interpretação e análise do autor7.

Para obtenção dos documentos, realizou-se uma busca nas bibliotecas virtuais Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), através da utilização dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS) em associação aos operadores booleanos, empregando na seguinte sequência: "Queimaduras AND Criança AND Enfermagem", durante os meses de fevereiro e março de 2020.

Entre os critérios de inclusão e exclusão escolhidos, cita-se como de critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, com publicação nos idiomas português e/ou inglês, que abordassem a temática central do estudo, possibilitando responder à questão norteadora previamente exposta, os quais tivessem sido publicados entre os anos de 2014 a 2020. Como critérios de exclusão destacam-se: documentos repetidos, revisões, resumos e/ou estudos que apresentassem resultados inconclusivos.

Após a leitura dos estudos selecionados, os dados coletados foram inseridos em um instrumento (Quadro 1). Dentre os artigos indicados, foram extraídos os seguintes dados: autor, ano, objetivo, amostra, periódico e principais achados, utilizados para a organização e demonstração com ilustrações.




Por se tratar de uma revisão da literatura, não se faz necessário encaminhamento para o Comitê de Ética, mas segue-se preservado o comprometimento ético perante os documentos utilizados, resguardando as ideias dos autores originais, bem com citá-los.


RESULTADOS

A partir das buscas realizadas, foram identificados 425 artigos, e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão previamente definidos, restaram 11 estudos, dos quais, 2 estavam indisponíveis, 1 não era um artigo original e 3 não contemplavam o objetivo central do estudo e, destes, 5 artigos compuseram esta revisão conforme segue:

Através dos seguintes dados, foi possível evidenciar a importância e a atuação da assistência do profissional de enfermagem frente ao paciente pediátrico vítima de queimaduras. Alguns dos principais achados nos estudos são descritos no Quadro 2.




Após análise dos artigos, os mesmos foram organizados em linhas de estudo: Sentimentos e Desafios (Quadro 3).




DISCUSSÃO

Barcelos et al.8 definem que é importante o conhecimento sobre acidentes na infância, com destaque para as queimaduras, que refletem um problema de morbimortalidade ocasionado principalmente pela falta de atenção, hiperatividade da criança, estresse, distração e atributos da personalidade. É necessário ao enfermeiro também atentar para as condições socioeconômicas e contexto familiar, como baixa renda e moradia inapropriada. Identificando possíveis fatores de risco conceitua-se um passo importante na prevenção de prováveis lesões.

Complementando, Morais et al.9 e Gómez-Torres et al.10 afirmam que as principais causas de queimaduras em crianças são contato com chama direta e escaldaduras, sendo que os membros superiores, cabeça e tronco são as partes do corpo mais acometidas. O tempo de internação pode variar, mas na maioria dos casos chega até duas semanas, e após a alta é necessário reabilitação. Referem, ainda, a importância de investimentos em centros especializados e de profissionais de enfermagem qualificados e capacitados para prognostico eficaz dos pacientes.

Soares et al.11 acrescentam que muitas vezes a equipe de enfermagem não consegue reconhecer as angústias e necessidades do paciente, pois eles escondem esses sentimentos e inseguranças utilizando de manifestações com agressividade ou com queixas constantes. Reforçando isso, destaca-se então as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros em reconhecer o sofrimento que acompanha todo o processo do cuidado, fortalecendo a importância do apoio e da comunicação12.

Diante de números crescentes dos acidentes por queimaduras nas crianças, Araujo et al.13 discorrem que é primordial recorrer à prevenção, pois relevante grupo de casos partem do meio doméstico. As queimaduras podem ser prevenidas com a modificação do meio, assim como supervisionar diretamente as crianças. Visando diminuir os acidentes, é efetivo mobilizar a sociedade através de campanhas, bem como sensibilizar famílias e a população em geral através de atividades, programas educativos que levem em consideração o desenvolvimento da criança e ações de prevenção.

Dessa forma, cabe ao enfermeiro atuar frente ao processo de educação em saúde, para auxiliar os familiares durante o tratamento e a reabilitação, entretanto, essas ações podem impactar a carga de trabalho do profissional enfermeiro, as quais acabam sendo ocupadas no cuidado emocional das crianças e dos familiares14.

Soares et al.11 ressaltam também que a assistência eficiente deve acontecer desde a admissão, com uma comunicação entre a equipe de enfermagem e a família, para observação do estado clínico e psicológico da vítima. Todavia, Martins et al.15 destacam que o enfermeiro vivencia momentos de sofrimento por conta da vulnerabilidade do paciente pediátrico, e citam que é preciso uma humanização para os profissionais, com apoio de suporte à saúde e melhoria no ambiente de trabalho.

De acordo com Campos & Passos16, os sentimentos predominantes relacionados ao profissional são medo, insegurança, sofrimento, dor, acolhimento e tristeza, visto que depende de como a criança encara o tratamento. Soares et al.11 fortalecem essas percepções a partir da análise do tratamento realizado, que é doloroso, estressante para ambas as partes, e que, consequentemente, gera sequelas físicas e emocionais.

Observa-se, ainda, os sentimentos vivenciados pela equipe de enfermagem se comparado o mesmo cuidado realizado com o público adulto. Os enfermeiros referem gratificação em poder contribuir perante tal desafio, também relatam situações de abalo, constante choque, entretanto, preferem vivenciar esses casos com adultos, pois sofrem mais ao se depararem com crianças sobreviventes de queimaduras17.

Com base na pesquisa de Martins et al.15 e Francisconi et al.18, a equipe também tem momentos prazerosos de contribuição no cuidado e recuperação das vítimas. Soares et al.11 complementam que existe um sentimento de dever cumprido a partir de um processo mútuo de dedicação, porém mesmo assim é primordial abrir espaço para o trabalhador expressar suas emoções e dúvidas que surgem no processo humanizado do cuidar. Campos & Passos16 reforçam que, quanto maior o apoio e investimento no profissional, melhor será assistência e menores serão os agravos.

Sendo assim, Barrientos et al.19 ressalvam que a equipe de enfermagem deve ter conhecimento, atenção e agilidade para identificar as necessidades da criança vítima de acidentes que provoquem queimaduras, atuando na prática de limpeza das feridas e troca de curativos e compressas, desbridamento de necrose e observação de mudanças que influenciem positivamente ou negativamente a reabilitação do paciente e observação de sinais de ansiedade, depressão, culpa ou insegurança.

Campos & Passos16 e Ismael20 falam dos protocolos previamente estabelecidos pela unidade, do preparo físico e mental, de um acolhimento humano do paciente e da família, um atendimento com boa qualidade e uma recuperação de alta resolubilidade, sem causar mais dores ou sofrimentos, desde os procedimentos práticos, apoio a preservação e melhora da autoestima da criança, auxílio ao sofrimento dos pais pelo sentimento de culpa; permanecendo, assim, disposto e disponível para ajudar em todas as situações de necessidade, utilizando da educação em saúde para repassar um melhor entendimento para a família.

A presença dos pais e dos profissionais de saúde é um elemento importante para a melhora e o cuidado da situação. Soares et al.11 e Lima & Brito21 enfatizam isso, pois os profissionais apresentam dificuldade em lidar com sentimentos tristes, principalmente quando há criação de vínculo, gerando uma comoção constante que pode abalar e influenciar negativamente o emocional da equipe.

A utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é citada por Oliveira et al.22 como instrumento de saúde para auxiliar no cuidado à criança queimada, sendo um facilitador da assistência e da efetividade do cuidado, promovendo um planejamento do que será realizado com diagnósticos, intervenções e avaliações centrados na necessidade apresentada por cada paciente e por seus familiares, permitindo, assim, uma operacionalização centrada do Processo de Enfermagem (PE).

Por fim, Moraes Júnior et al.23 e Melo & Lima24 explicam que, com o avançar da tecnologia, vêm surgindo novos instrumentos e terapêuticas para o cuidado com a pessoa queimada, necessitando que toda a equipe de enfermagem, com foco no enfermeiro, busque atualizações, estudos e capacitações frequentemente, de forma com que esse profissional seja competente e capacitado para situações que necessitem de tomadas de decisões rápidas e seguras, com um olhar empático e humanizado, determinando e proporcionando uma hospitalização tranquila e livre de complicações posteriores.


CONCLUSÃO

Conclui-se que é de suma importância que o profissional esteja preparado psicologicamente para prestar atenção à criança, com cuidados direcionados a minimizar os impactos e sofrimento ligados à situação. Assim como, são necessários mais estudos acerca do papel do enfermeiro, focando em suas dificuldades durante o processo do cuidado juntamente com a equipe multidisciplinar de saúde, visto que é preciso um preparo técnico e mental para atuar na assistência da criança e família, nas diversas formas de atenção à saúde.

Foi possível evidenciar que os profissionais enfermeiros sofrem psicologicamente durante o cuidado ao paciente pediátrico, em decorrência da criação de vínculo com a criança e do desenvolvimento de empatia pela situação, colocando-se no lugar do paciente, em decorrência de serem os profissionais protagonistas durante a assistência no dia a dia.


PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES

Evidenciar a importância de um olhar sobre da equipe de enfermagem e a assistência realizada ao paciente pediátrico.

Descrever os sentimentos e dificuldades pela visão dos enfermeiros.

Apresentar a lacuna de evidências cientificas sobre os sentimentos da equipe da enfermagem.

Cooperar com a literatura acerca da temática abordada.


REFERÊNCIAS

1. Santos ABV, Araújo RRCP, Brandão EC. A humanização no cuidado aos pacientes vítimas de queimaduras. Rev Enferm FACIPLAC. 2018;(1):1.

2. Fomukong NH, Mefire AC, Beyiha G, Lawrence M, Edgar MML, Nkfusai NC, et al. Predictors of mortality of pediatric burn injury in the Douala General Hospital, Cameroon. Pan Afr Med J. 2019;33:189.

3. Takino MA, Valenciano PJ, Itakussu EY, Kakitsuka EE, Hoshimo AA, Trelha CS, et al. Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras admitidos em centro de tratamento de queimados. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(2):74-9.

4. Amaral ILPS, Rodrigues APSB, Magalhães VMPC, Rocha SWS. Perfil das internações de crianças vítimas de queimaduras em um hospital público de Recife. Enferm Brasil. 2018;17(6):662-9.

5. Nigro MVAS, Maschietto SM, Damin R, Costa CS, Lobo GLA. Perfil epidemiológico de crianças de 0-18 anos vítimas de queimaduras atendidas no Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados de um Hospital Universitário no Sul do Brasil. Rev Bras Cir Plást. 2019;34(4):504-8.

6. Marques JF, Soares NTI, Marques KF, Oliveira CT, Rodrigues MM. Assistência de enfermagem em relação ao paciente pediátrico em situação de queimadura. Rev Ver Terra Cult 2019;34(67):19-30.

7. Rother ET. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paul Enferm. 2007;20(2):v-vi.

8. Barcelos RS, Santos IS, Matijasevich A, Barros AJD, Barros FC, França GVA, et al. Acidentes por quedas, cortes e queimaduras em crianças de 0-4 anos: coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Cad Saúde Pública. 2017;33(2):e00139115.

9. Morais IH, Daga H, Prestes MA. Crianças queimadas atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba: perfil epidemiológico. Rev. Bras. Queimaduras. 2016;15(4):256-60.

10. Gómez-Torres D, Maldonado-González V, Reyes-Robles B, Muciño Carrera AL. Actuación humanistica de la enfermera ante el dolor del paciente infantil quemado. Cogitare Enferm. 2014;19(2): 246-53.

11. Soares I, Tsumura N, Tacla GM, Teresa M. Experiência da equipe de enfermagem frente à hospitalização de crianças queimadas. Invest Educ Enferm. 2014;32(1):49-59.

12. Smith AL, Murray DA, McBride CJ, McBride-Henry K. A comparison of nurses’ and parents’ or caregivers’ perceptions during pediatric burn dressing changes: an exploratory study. J Burn Care Res. 2011;32(2):185-99.

13. Araújo CM, Almeida FA, Caetano AB, Gularte JS. Incidência das internações por queimaduras em crianças no brasil durante o período de 2008 a 2017. e-Scientia. 2019;12(1):9-17.

14. Hilliard C, O’Neill M. Nurses’ emotional experience of caring for children with burns. J Clin Nurs. 2010;19(19-20):2907-15.

15. Martins JT, Bobroff MCC, Ribeiro RP, Soares MH, Robazzi MLCC, Marziale MHP. Sentimentos vivenciados pela equipe de enfermagem de um centro de tratamento de queimados. Esc Anna Nery. 2014;18(3):522-6.

16. Campos GRP, Passos MAN. Sentimentos da equipe de enfermagem decorrentes do trabalho com crianças em uma unidade de queimados. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(1):35-41.

17. Duarte MLC, Lemos L, Zanini LNN, Wagnes ZI. Percepções da equipe de enfermagem sobre seu trabalho em uma unidade de queimados. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(1):77-84.

18. Francisconi MHG, Itakussu EY, Valenciano PJ, Fujisawa DS, Trelha CS. Perfil epidemiológico das crianças com queimaduras hospitalizadas em um Centro de Tratamento de Queimados. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):137-41.

19. Barrientos Sanchez J, Hernández Zavala M, Zárate Grajales RA. Factores relacionados com la seguridad y lacalidad em la atención del paciente pediátrico hospitalizado. Enferm Univ. 2019;16(1):52-62.

20. Ismael ICG. A importância do papel da enfermagem no processo assistencial em pacientes com queimaduras. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2019;Supl 23:e209.

21. Lima VX, Brito MEM. Percepções da equipe de enfermagem acerca da prática da educação em saúde em um centro de tratamento de queimados. Rev. Bras Queimaduras. 2016;15(2):110-5.

22. Oliveira VV, Fonseca AS, Leite MTS, Santos LS, Fonseca ADG, Ohara CVS. Vivência dos pais no enfrentamento da situação de queimaduras em um filho. Rev Rene. 2015;16(2):201-9.

23. Moraes Júnior SLA, Santos ASL, Ribeiro BP, Oliveira F, Ferreira MZJ. Diagnósticos de Enfermagem à Criança com Queimadura no Pronto-Socorro Infantil: uma revisão integrativa. Rev Enferm Atual. 2018;84(22).

24. Melo TO, Lima AFC. Custo de procedimentos de enfermagem realizados com maior frequência ao grande queimado. Rev Bras Enferm. 2017;70(3):481-8.









Recebido em 3 de Agosto de 2020.
Aceito em 21 de Setembro de 2020.

Local de realização do trabalho: Centro Universitário de Juazeiro do Norte (UNIJUAZEIRO), Juazeiro do Norte, CE, Brasil

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver


© 2024 Todos os Direitos Reservados