942
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Internações hospitalares de pacientes queimados em hospital de referência do estado de Alagoas

Burned patients hospitalization in a hospital of reference in the state of Alagoas

Letícia Maria Bezerra Pessoa1; Sthefany Débora Henrique da Silva2; Aldrya Ketly Pedrosa3; Monique Suiane Cavalcante Calheiros4; Ana Carla de Oliveira Soares5; Daiane Leite de Almeida6

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as internaçoes hospitalares dos pacientes queimados de um hospital referência do estado de Alagoas e identificar os agravos predominantes.
MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa do tipo documental retrospectiva, transversal de caráter quantitativo, sendo avaliados 206 prontuários de pacientes internados na unidade de queimados em um hospital referência de Alagoas no período de janeiro a dezembro de 2017.
RESULTADOS: O maior número de casos ocorreu no mês de agosto, do sexo masculino, de 0 a 2 anos, sendo a maioria na capital. A principal causa foi acidentes por agentes térmicos com queimaduras de 2° grau em maior número. A maioria obteve alta hospitalar e apenas um episódio de óbito.
CONCLUSAO: A maioria das pessoas, provavelmente, já sofreu algum tipo de queimadura, referindo sinais dolorosos e podendo haver sérias complicaçoes, sendo assim de extrema importância o conhecimento etiológico. O resultado dessa pesquisa é pertinente para possibilitar a criaçao de estratégias específicas, desse caráter, por meio de um planejamento qualificado da assistência prestada às vítimas de queimadura.

Palavras-chave: Queimaduras. Traumatismo Múltiplo. Epidemiologia. Hospitalização.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the hospital admissions of burned patients burned at a reference hospital in the state of Alagoas and to identify the predominant consequences.
METHODS: A restrospective documental, transversal, quantitative research was perfomed, being evaluated 206 medical records of the hospitalized patients in the burned section in the period from January to December 2017.
RESULTS: The higher number of cases was observed in the month of August, male individuals from 0 to 2 years old, mostly in the Capital. The mainly cause was accidents by thermal products with second degree burns. Most of the patients were discharged and only one died.
CONCLUSION: Most people probably have already suffered from a burn of any kind, referring painful symptoms and with risk of serious complications, highlighting the importance of the etiological knowledge. The results from this research is relevant to allow the creation of specific strategies through a qualified planning of assistance to burned victims.

Keywords: Burns. Multiple Trauma. Epidemiology. Hospitalization.

INTRODUÇAO

A queimadura é considerada uma das formas mais graves de trauma, ocupando a quarta posiçao, ficando atrás somente de acidentes de trânsito, quedas e violências1. A mesma pode ser classificada de alta complexidade, podendo acometer ao público de todas as idades2. De acordo com pesquisa, é estimada como um dos maiores problemas de saúde pública, com elevados números de casos e internaçoes hospitalares3.

As lesoes por queimaduras ocasionam grandes agravos para os indivíduos. Além das mais extensas exigirem internaçoes hospitalares, há alteraçoes e dores físicas e psicológicas, estabelecendo grandes dificuldades aos profissionais responsáveis4. De acordo com Rodrigues et al.5, "as queimaduras causam sequelas nao apenas físicas mas também psíquicas, o que interfere diretamente no âmbito social e econômico das vítimas".

Dados do Departamento de Informática do Sistema Unico de Saúde (DATASUS) informam que o número de queimados no município de Maceió, AL, chegou a 230 casos no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, sendo observados neste mesmo período na Regiao Nordeste 8.269 casos. No Brasil, foram notificados cerca de 27.100 casos no mesmo período, revelando os altos índices e a dimensao da discussao que as queimaduras e seus agravos podem ter6.

Os fatores de riscos que mais se destacam nesse tipo de acidente sao o uso inadequado de materiais inflamáveis, práticas culturais utilizando fogos de artifício ou fogueiras, fatores socioeconômicos adversos, violências e algumas condiçoes clínicas, sendo alto o número de mortes nos locais onde os programas de prevençao nao trazem resultados satisfatórios, já que é um tipo de acidente evitável7.

Diante disso, com relaçao à causa da lesao, ainda existe uma desigualdade relacionada ao principal motivo em cada país. As lesoes por queimaduras podem ser classificadas como autoinfligida, escaldante, chamas de fogo, imersao, explosivos, elétricos ou inalatórios. Com isso, a principal consequência que acarreta a mortalidade por queimadura é a infecçao, sendo a maioria ocasionada por Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Klebsiella spp, Acinetobacter spp e Candida8.

Diante dessa perspectiva, o estudo torna-se relevante por se tratar de um agravo frequente em que os dados obtidos irao caracterizar as internaçoes hospitalares dos pacientes. O mesmo apresenta como objetivo descrever as internaçoes hospitalares dos pacientes queimados de um hospital referência do estado de Alagoas e identificar os agravos predominantes.


MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa do tipo documental, retrospectiva e transversal de caráter quantitativo. Utilizou-se a relaçao das internaçoes do centro de tratamento de queimados (CTQ) e em seguida foi realizada a coleta de dados dos prontuários do serviço de registros de dados médicos e estatísticas (SAME), sendo incluídas as internaçoes no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2017.

Os critérios de inclusao foram: prontuários completos em relaçao às variáveis escolhidas e dentro do período estabelecido para o estudo; e os critérios de exclusao: prontuários que estavam registrados no atendimento, porém nao encontrados ou danificados.

As variáveis utilizadas para a pesquisa foram: sexo, faixa etária, ocupaçao, principal causa (acidente, suicídio ou crime), intenciona-lidade, superfície corporal queimada (SCQ), procedência, grau da queimadura e desfecho do tratamento. As variáveis utilizadas nos cruzamentos dos dados foram selecionadas mediante relevância em pesquisas feitas em literatura.

A coleta de dados foi realizada por duas pesquisadoras e as demais autoras participaram de toda análise e produçao textual, por meio das informaçoes colhidas com a relaçao de controle existente no CTQ, juntamente com os prontuários, apresentando informaçoes como: identificaçao (ano do diagnóstico, mês, sexo, faixa etária, procedência, ocupaçao); especificaçao da lesao (principal causa - acidente, suicídio ou crime; grau da lesao - primeiro grau, primeiro e segundo grau, segundo grau, segundo e terceiro grau e terceiro grau; intencionalidade - térmica, elétrica e química); SCQ e o desfecho do tratamento - alta, óbito ou transferência.

O instrumento de pesquisa utilizado para a digitaçao e tabulaçao dos dados foi a plataforma Epi info e o instrumento para a análise e cruzamento foi o Stata. A análise foi do tipo descritiva pelo teste Qui-quadrado de Pearson para as relaçoes das variáveis, sendo considerado estatisticamente significante quando p<0,05. Os dados levantados dos cruzamentos foram todos obtidos com os cruzamentos de: faixa etária e principal causa, grau da lesao e %SCQ, %SCQ e desfecho do tratamento e procedência e principal causa.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Tiradentes- UNIT, com o número do parecer: 2.852.974.


RESULTADOS

Foram analisados os registros de 206 prontuários de pacientes internados durante o período de janeiro a dezembro de 2017. O mês com maior número de internaçoes foi agosto, com 21 casos (10,19%), e o mês com menor número foi setembro, com 14 casos (6,8%).

A maioria das pessoas foi do sexo masculino, com 120 internaçoes (58,25%); o sexo feminino teve 86 (41,75%). De acordo com a faixa etária, a mais frequente foi entre 0 a 2 anos, com 56 casos (27,86%), seguido de 46 (22,89%) internaçoes entre 30 e 49 anos e a menor foi de 70 ou mais anos, com 3 casos (1,49%).

A capital (Maceió) obteve o maior número de internaçoes - 105 (50,97%) - e o interior teve 101 (49,03%). A principal causa foi acidente, com 186 casos (90,3%), seguido de crime, 13 casos (6,30%), nao informado, 5 casos (2,43%), e 2 casos (0,97%) de suicídio.

O grau da lesao mais frequente foi o segundo grau, com 129 casos (62,62%), e o menos acometido foi o terceiro grau, com 8 casos (3,88%). Nota-se que o número de queimaduras térmicas foi maior, 185 (89,81%), seguido da elétrica, 11 (5,34%), e química, 7 (3,40%).

Com relaçao ao desfecho, 192 (93,2%) pacientes receberam alta, 9 (4,40%) prontuários nao tinham desfecho documentado, 4 (1,94%) foram transferidos e houve 1 (0,46%) óbito.

A partir desses dados foram analisadas as associaçoes entre: faixa etária e principal causa - p=0,004 (Tabela 1), grau da lesao e %SCQ - p=0,575 (Tabela 2), %SCQ e desfecho do tratamento - p=0,021 (Tabela 3) e procedência e principal causa - p=0,954 (Tabela 4). Já na Tabela 5 é descrito o agente causador da lesao. Nos cruzamentos, é considerado estatisticamente significante quando o valor de p for < que 0,05, ou seja, quando os dados sao dependentes um do outro.













DISCUSSAO

A Tabela 1 apresenta a correlaçao da faixa etária e principal causa, a qual apresentou significância estatística, sendo o valor de p (x2)=0,004. Como demonstrado nos dados, a maior faixa etária se relaciona a crianças, sendo elas singularmente mais frágeis a danos relacionados a essa casualidade. "A queimadura é a décima primeira principal causa de morte de crianças de 1 a 9 anos e, também, é a quinta causa mais comum de lesoes de infância nao fatais". O cuidado e tratamento a esses pacientes é algo diferenciado em funçao dos aspectos fisiológicos das mesmas, a fim de assegurar um bom prognóstico e limitar traumas que possam acometê-las9.

Em outro estudo, Costa et al.10 descrevem que as crianças nos primeiros meses buscam alcançar instrumentos, faz parte do seu desenvolvimento, aumentando a possibilidade de se deparar com fontes de queimaduras, principalmente em ambientes domiciliares, com altas concentraçoes de casos nessa faixa etária.

Conforme Morais et al.11, a displicência dos pais é notável em estudos realizados, pois as crianças sao mais passíveis a acidentes deste tipo, como exposto no trabalho, sendo cabível a implementaçao de medidas para evitar esses acidentes, como dificultar o acesso de materiais inflamáveis, mantê-las afastadas da cozinha e objetos da mesma, nao manipular líquidos quentes, além de observar tomadas e fiaçoes presentes no domicílio, cabendo também aos profissionais da área promover açoes contra essa casuística. Segundo Meschial et al.12, os locais domiciliares sao os de maior ocorrência com crianças.

Observa-se também o cruzamento com o índice de menor acometimento, concordando com o estudo de Silva et al.3, que afirmam que grande parte dessa populaçao precisa da contribuiçao de pessoas mais jovens para desempenhar suas funçoes. Em contrapartida, os estudos de Comini et al.13 mostram que os idosos, cerca de 61 a 85% com idade média de 69,5 anos, sao mais susceptíveis e possuem mais comorbidades, destacando também o aumento da independência dos mesmos dentro da família, dificultando reconhecer a necessidade de ajuda.

Como apresentado na Tabela 2, a relaçao de grau da lesao de queimaduras e superfície corporal queimada nao demonstrou significância estatística, pois o valor de p (x2) foi 0,575. Evidenciou-se o alto número de queimaduras de segundo grau, com 129 casos (62,62%), tendo a relaçao com a menor área de superfície queimada, 111 casos (63,79%). Nao houve um número significativo de grandes queimados com 40 ou mais da SCQ, sendo o total de 7 casos.

De acordo com um estudo realizado nos EUA por Palmieri et al.14, a maioria das queimaduras em crianças acomete menor superfície corporal, chegando a menos de 10%. Justificando os autores acima, Fernandes et al.15 expoem que, mesmo com lesoes de menor acometimento corporal, crianças devem ser tratadas como graves por apresentarem maior superfície corporal em relaçao ao seu peso.

Contrapondo com o estudo, Nascimento et al.16 evidenciam em sua pesquisa que a segunda maior prevalência foi de queimaduras de 3° grau, seguida de 1° grau. A diferença de profundidade da lesao sofre influência da temperatura à qual a pele é submetida e a duraçao do agente sob a mesma, acarretando degradaçao dos tecidos e seus diferentes graus.

A Tabela 3 apresenta a associaçao entre SCQ e o desfecho do tratamento, a qual houve significância estatística, sendo o valor de p (x2)=0,02l.

Foi observado em um estudo de Barcellos et al.17 que acima de 30% da SCQ a consequência é a mortalidade, contradizendo com o presente estudo, o qual observou apenas 1 óbito, na faixa de 21 a 39% de SCQ. O óbito do presente estudo foi pela causa de infecçao da lesao. De acordo com Nascimento et al.18, é indispensável entender a gravidade da queimadura, pois é proporcional, quanto maior a área e o grau da queimadura pior o prognóstico do paciente.

Há uma forte associaçao entre a queimadura e a alta do paciente. Apesar de receberem alta hospitalar, a depender da superfície queimada, as lesoes deixam sequelas e limitaçoes físicas e psicossociais. Essas limitaçoes diminuem a capacidade funcional dos acometidos e ficam em total mudança do momento da internaçao até o término do tratamento hospitalar19.

A Tabela 4 mostra a relaçao da principal causa e a procedência, a qual nao apresentou significância estatística, pois o valor de p (x2) foi 0,954. Um estudo realizado em um hospital na India coincidiu com a principal causa, o qual mostrou que 41-95% das internaçoes foram em funçao de acidentes. Os autores afirmam que os acidentes estao relacionados desde a pobreza, o uso inadequado de aparelhos de cozinha ao uso incorreto de querosene e gás20.

Correlacionado com a procedência, o presente estudo evidencia a capital, Maceió, com o maior número de internaçoes, 101 (50,25%), sendo observado que a diferença para as cidades interioranas foi de apenas 1 caso, e 5 prontuários nao haviam informado a procedência.

Um estudo realizado em um hospital de referência no norte do país afirma que o maior predomínio de queimaduras sao por agentes térmicos, sendo maior o número do total de casos (69,6%), seguido pela segunda causa (elétrica) e a terceira (química)3. O presente estudo contraria essa pesquisa, o qual mostra que a segunda causa foi a química, seguida da elétrica. Contudo, vimos que o predomínio de casualidades térmicas se dava por acidentes com escaldaduras e superfícies aquecidas, em que havia o descuido dos usuários.

Em Hong Kong, por dados levantados por um estudo, refere-se que a principal razao de hospitalizaçao de indivíduos por queimaduras é devido a causas térmicas, assentido com este estudo e sendo evidenciado também em países desenvolvidos21.

O estudo trouxe dados importantes para a criaçao de estratégias de saúde para atenuar os altos índices de acometimentos por queimaduras. A caracterizaçao clínica desse paciente em sua maioria é de crianças de 0 a 2 anos e a casualidade por acidentes, o que podemos entender como um agravo possível de evitar. Houve uma proporçao alta de subnotificaçoes nos prontuários, a pesquisa deparou-se com dificuldades nas coletas e no preenchimento dos seus critérios de inclusao. Sendo assim, salienta-se a importância do preenchimento fidedigno de informaçoes dos pacientes.


CONCLUSOES

Pessoas provavelmente já sofreram algum tipo de queimadura, referindo sinais dolorosos e podendo haver sérias complicaçoes. Assim, é de extrema importância o conhecimento etiológico da mesma, pois irá ser útil para os profissionais traçarem sua assistência individualizada. Na literatura, as queimaduras se remetem a crianças do sexo masculino, com lesoes térmicas e causadas por acidentes e as consequências do quadro clínico resultam em mudanças físicas e psicossociais.

O estudo aludido mostra que a característica das internaçoes hospitalares no CTQ de Alagoas foi de pacientes do sexo masculino, na faixa etária de 0 a 2 anos, procedentes da capital e a maioria nao informa sua ocupaçao. Sao queimaduras acidentais, térmicas de 2° grau e com uma superfície corporal queimada de 1 a 20%, resultando em um desfecho positivo de alta hospitalar. O resultado dessa pesquisa é pertinente para possibilitar a criaçao de estratégias específicas, desse caráter, por meio de um planejamento qualificado da assistência prestada às vítimas de queimadura.


REFERENCIAS

1. Souza CO. Caracterizaçao do perfil epidemiológico dos queimados do Brasil: Revisao sistemática da literatura [monografia]. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia; 2016.

2. Marques MD, Amaral V, Marcadenti A. Perfil epidemiológico dos pacientes grandes queimados admitidos em um hospital de trauma. Rev Bras Queimaduras. 2014;13(4):232-5.

3. Silva JAC, Lima AVM, Borborema CPL, Cunha LM, Martins MM. Perfil dos pacientes atendidos por queimaduras em um hospital de referência no norte do Brasil. Rev Bras Queimaduras. 2015;14(3):198-202.

4. Pereira NCS, Paixao GM. Características de pacientes internados no centro de tratamento de queimados no estado do Pará. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):106-10.

5. Rodrigues WCC, Pinheiro LB, Lima AT, Batistti L, Mota MAG, Costa MC, et al. Perfil epidemiológico e clínico de pacientes com queimaduras atendidos pela fisioterapia na Universidade Estadual de Goiás. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):94-9.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS - DATASUS. Morbidade Hospitalar do SUS por local de internaçao - Alagoas. Brasília: DATASUS; 2018. [acesso 2018 Nov 5]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/nial.def

7. Santos Junior RA, Silva RLM, Lima GL, Cintra BB, Borges KS. Perfil epidemiológico dos pacientes queimados no Hospital de Urgências de Sergipe. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4):251-5.

8. Elsous A, Ouda M, Mohsen S, Al-Shaikh M, Mokayad S, Abo-Shaban N, et al. Epidemiology and Outcomes of Hospitalized Burn Patients in Gaza Strip: A Descriptive Study. Ethiop J Health Sci. 2016;26(1):9-16.

9. Takino MA, Valenciano PJ, Itakussu EY, Kakitsuka EE, Hoshimo AA, Trelha CS, et al. Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras admitidos em centro de tratamento de queimados. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(2):74-9.

10. Costa CF, Souza GC, Rodrigues ACE, Vieira FS, Viana DSF, Costa ES, et al. Perfil de pacientes que sofreram queimaduras no Brasil: uma revisao integrativa. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2017;8:S624-S632.

11. Morais IH, Daga H, Prestes MA. Crianças queimadas atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba: perfil epidemiológico. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4):256-60.

12. Meschial WC, Sales CCF, Oliveira MLF. Fatores de risco e medidas de prevençao das queimaduras infantis: revisao integrativa da literatura. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4):267-73.

13. Comini ACM, Lança PM, Antunes RB, Oliveira Júnior FF, Prearo SV, Vidal MA, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes idosos queimados internados em unidade de tratamento de queimados do Noroeste paulista. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):76-80.

14. Palmieri TL, Taylor S, Lawless M, Curri T, Sen S, Greenhalgh DG. Burn center volume makes a difference for burned children. Pediatr Crit Care Med. 2015;16(4):319-24.

15. Fernandes FMFA, Torquato IMB, Dantas MSA, Pontes Júnior FAC, Ferreira JA, Collet N. Queimaduras em crianças e adolescentes: caracterizaçao clínica e epidemiológica. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(4):133-41.

16. Nascimento LKA, Barreto JM, Costa ACSM. Unidade de Tratamento de Queimados: perfil epidemiológico dos pacientes admitidos na Fisioterapia. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(3):177-81.

17. Barcellos LG, Silva APP, Paiva JP, Rech L, Brondani TG. Characteristics and outcome of burned children admitted to a pediatric intensive care unit. Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):333-7.

18. Nascimento SB, Soares LSS, Areda CA, Saavedra PAE, Leal JVO, Adorno J, et al. Perfil dos pacientes hospitalizados na unidade de queimados de um hospital de referência de Brasília. Rev Bras Queimaduras. 2015;14(3):211-7.

19. Sanches PHS, Sanches JA, Nogueira MJ, Perondi NM, Sugai MH, Justulin AF, et al. Perfil epidemiológico de crianças atendidas em uma Unidade de Tratamento de Queimados no interior de Sao Paulo. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4): 246-50.

20. Daruwalla N, Belur J, Kumar M, Tiwari V, Sarabahi S, Tilley N, et al. A qualitative study of the background and in-hospital medicolegal response to female burn injuries in India. BMC Womens Health. 2014;14:142. 21. Lau EY, Tam YY, Chiu TW. Importance of clothing removal in scalds. Hong Kong Med J. 2016;22(2):152-7.









Recebido em 11 de Dezembro de 2018.
Aceito em 10 de Julho de 2019.

Local de realização do trabalho: Centro Universitário Tiradentes (UNIT), Maceió, AL, Brasil.

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.


© 2024 Todos os Direitos Reservados