1318
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Crianças queimadas atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba: perfil epidemiológico

Burned children admitted at the Hospital Universitário Evangélico de Curitiba: epidemiological profile

Igor Henrique Morais1; Henrique Daga1; Manoel Alberto Prestes2

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as internaçoes e traçar o perfil epidemiológico das queimaduras em crianças internadas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
MÉTODO: Realizado estudo quantitativo, retrospectivo e transversal por meio da análise de prontuários de 666 crianças que deram entrada e foram atendidas no Departamento de Queimados do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, entre julho de 2013 e junho de 2014. Foram incluídos registros de crianças com menos de 5 anos queimadas. Nao foram incluídos registros de crianças cujos prontuários nao estavam preenchidos completamente e/ou corretamente. Foram analisados indicadores do total de internaçoes, sexo e idade dos pacientes, número de regioes anatômicas lesionadas e a etiologia das queimaduras.
RESULTADOS: 59% dos pacientes eram do sexo masculino e 41% do feminino, com idade média de 1 ano e 6 meses. A taxa de internaçao geral foi de 15%, sendo que crianças com 3 e 4 anos estiveram mais suscetíveis a serem internadas. Os casos ocorridos devido a fogo/brasa/inflamáveis foram frequentes entre as crianças que precisaram ser internadas (33% dos acometidos por esta etiologia foram hospitalizados). Contudo, a escaldadura foi a etiologia que mais gerou internaçoes no serviço, sendo 72 casos das 97 internaçoes.
CONCLUSAO: A necessidade ou nao de internamento esteve relacionada ao número de regioes lesadas e com a sua etiologia. Obteve-se como perfil epidemiológico mais prevalente de um paciente internado o de menino de 1 ano, com lesao sofrida por escaldadura em duas regioes do corpo.

Palavras-chave: Criança. Epidemiologia. Queimaduras. Hospitalização.

ABSTRACT

OBJECTIVES: To evaluate the hospitalization and to define the epidemiological profile of burns among hospitalized children at Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
METHODS: It was performed a quantitative, retrospective and transversal research by analyzing the records of 666 children admitted to the Burns Department of the Hospital Universitário Evangélico de Curitiba from July 2013 to June 2014. Records of burned children who were younger than 5 years old were included in the study. Records of children who had their hospital data filled up wrongly and/or incompletely were not included in this study. The researchers analyzed the number of internments, childrens gender and age, the number of body regions stricken by the lesions and the burn causal agent.
RESULTS: 59% of the patients were male and 41% were female. The average age was one year and six months old. The hospitalization rate was 15%, with three and four-year-old children being more susceptible to be hospitalized. Burns caused due to fire/coal/inflammables were frequent among children who needed to be hospitalized (33% of the kids injured by this etiology were hospitalized). However, scalds were the cause that generated more internments (72 out of 97 total hospitalizations).
CONCLUSION: The necessity or not of internment depended on the regions injured and the etiology of the burns. The most prevalent epidemiological profile of a burned kid was one-year-old boy injured by scald in two anatomical surfaces.

Keywords: Child. Epidemiology. Burns. Hospitalization.

INTRODUÇAO

Queimaduras sao lesoes teciduais - principalmente de pele - causadas por agentes externos diversos, como traumas térmicos, elétricos e químicos1. Variáveis, como idade do paciente, superfície corporal queimada (SCQ) e profundidade da queimadura devem ser consideradas para que se possa definir a gravidade, o tratamento e o prognóstico desses ferimentos2.

Na queimadura de 1º grau ocorre um acometimento somente da epiderme; na de 2º grau a lesao atinge epiderme e derme; na de 3º grau a destruiçao tecidual pode atingir tecido subcutâneo, tendoes, ligamentos, músculos e ossos3.

Estima-se que 1% da populaçao norte-americana apresente algum problema de saúde relacionado a queimaduras todos os anos, sendo que 100 mil pacientes acabam internados. Destes, cerca de 10% vao a óbito no período hospitalar2.

Atualmente, as queimaduras representam um grave problema para a saúde pública brasileira. Calcula-se que cerca de 1 milhao de brasileiros sofram acidentes com queimaduras anualmente, sendo que apenas 100 mil buscam ajuda médica após o ocorrido. De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Unico de Saúde (DATASUS), em 2014 cerca de 700 indivíduos foram a óbito devido diretamente às queimaduras sofridas4. No entanto, acredita-se que indiretamente outros 1.800 pacientes morreram devido a estes ferimentos5.

Responsável por grande número de acidentes envolvendo crianças, a queimadura, além de provocar alteraçoes físicas, em funçao de cicatrizes e limitaçoes motoras, também gera sentimentos de desmembraçao, desordem de identidade e ansiedade quanto à posiçao social do paciente no mundo6,7. Embora o número de mortes em vítimas de queimaduras venha diminuindo, como afirma a Organizaçao Mundial da Saúde (OMS), as queimaduras ainda representam a 11ª causa de morte em crianças entre 1 e 9 anos de idade8. Esses incidentes sao devido ao fato de as crianças normalmente agirem por impulso, por sua curiosidade natural, por falta de consciência quanto ao perigo envolvendo materiais que possam causar queimaduras e por inexperiência3,9.

A importância deste estudo se dá devido ao fato de que medidas preventivas sao louváveis, pois podem reduzir a frequência de queimaduras e o orçamento demandado para tratamento destas lesoes em um sistema de saúde9. Autores afirmam que a prevençao destes acidentes deve ser realizada por profissionais de saúde de forma contínua nas escolas, visando à educaçao em saúde para alunos e familiares10. Nesse âmbito, a publicaçao de estudos científicos nacionais que abordem queimaduras em nosso país é necessária para haver melhora da prevençao desse tipo de acidente11.

Este estudo teve como objetivo avaliar a necessidade de internamento dos pacientes estudados, além de traçar o perfil epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras internadas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC), em Curitiba, PR.


MÉTODO

Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal por meio da análise de prontuários de 666 crianças que deram entrada e foram atendidas no Departamento de Queimados do HUEC, no período de julho de 2013 a junho de 2014. Foram incluídos registros de crianças menores de 5 anos vítimas de queimaduras. Nao foram incluídos registros dos pacientes com informaçoes incompletas ou com preenchimento incorreto de todos os indicadores de interesse do estudo. Deste modo, após a aplicaçao dos critérios de inclusao e exclusao, a amostra se consolidou em 618 crianças, uma vez que 48 prontuários nao se apresentavam preenchidos corretamente.

A partir do levantamento de dados realizado pelos pesquisadores, foram analisados indicadores sobre o total de internamentos; sexo e idade dos pacientes; número de regioes anatômicas lesionadas e o agente causador da queimadura..

Os pacientes foram divididos em faixas etárias da seguinte forma: pacientes com idade inferior a 1 ano foram incluídos no grupo denominado "0 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 1 ano e inferior a 2 anos foram incluídos no grupo denominado "1 ano"; aqueles com idade superior ou igual a 2 anos e inferior a 3 anos foram incluídos no grupo denominado "2 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 3 anos e inferior a 4 anos foram incluídos no grupo denominado "3 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 4 anos e inferior a 5 anos foram incluídos no grupo denominado "4 anos".

As causas das queimaduras encontradas nos prontuários foram padronizadas da seguinte forma: água, leite, chá, café, óleo, chocolate quente e gordura foram definidos como escaldadura; escapamento, chapa, forno, bolsa de água, ferro de passar, fogao, panela, chapinha e lâmpada foram definidos superfície aquecida; produtos químicos e cal foram definidos como produtos químicos; fogo, brasa, álcool, gasolina e tiner foram definidos como fogo/brasa/inflamáveis; caldo de feijao, miojo, polenta, macarrao e pudim foram definidos como alimento; choque foi definido como eletricidade; gás, limao, plástico, vapor, Sol, fogos e bombinha foram definidos como outros.

As regioes queimadas foram determinadas a partir da divisao anatômica utilizada por Lund-Browder, sendo este o mais confiável para pacientes pediátricos12.

Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba, com o parecer 996.999 e CAAE 42844915.2.0000.0103, de acordo com as atribuiçoes definidas na Resoluçao 466/12 do Conselho Nacional de Pesquisas. A pesquisa seguiu o respeito ao anonimato e os dados coletados foram usados somente para fins acadêmicos e científicos.

Os dados obtidos foram organizados e processados no Microsoft Office Excel 2010,  analisados por meio de frequência simples e porcentagem e apresentados em tabelas.


RESULTADOS

O presente estudo obteve uma taxa média de internamento de 15% (97 crianças). Dentre as crianças do sexo masculino, 17% (62) necessitaram de internamento, número ligeiramente maior que a taxa de 14% (35) obtida no sexo feminino.

Quando cruzados os dados de internamento dos pacientes com suas respectivas idades, nota-se que a taxa de internamento dentro de cada faixa etária é maior quanto mais velha for a criança (Tabela 1). Em números, 14% dos pacientes com 0 anos necessitaram de internamento, outros 14% para aqueles com 1 ano, 17% para aqueles com 2 anos, 21% para aqueles com 3 anos e outros 21% para aqueles com 4 anos. Vale destacar ainda que a faixa etária de 1 ano de idade representou 42% das vítimas internadas.




Analisando o percentual de internamentos dentro de cada categoria de agentes causais, constatou-se um maior risco de internaçao em casos de queimaduras por fogo/brasas/inflamáveis, já que houve uma taxa de internaçao de 33% dentre apenas aqueles pacientes acometidos por esta etiologia. Em números absolutos, a escaldadura foi a principal causa responsável por internamentos, com um número de 72 dentre o total de 97 internamentos (Tabela 2).




De acordo com o número de áreas queimadas e o número de internamentos (Tabela 3), observou-se que dentre as crianças com uma área queimada, apenas 4% foram internadas, um valor consideravelmente menor quando comparado ao mínimo de 32% de pacientes internados daqueles com quatro ou mais regioes lesadas. A taxa de internamento de 26% foi referente às crianças com duas áreas queimadas, 19% àquelas com três áreas, 32% àquelas com quatro áreas, 61% àquelas com cinco áreas, 72% àquelas com seis áreas e 100% àquelas com sete ou oito áreas queimadas. O presente estudo nao obteve pacientes com 9 ou mais áreas atingidas.




DISCUSSAO

A taxa de internaçoes obtida neste trabalho (15%) equivaleu-se à taxa de 14,13% registrada em um estudo realizado em 86 serviços de urgência e emergência do Distrito Federal e mais 24 capitais brasileiras13. Esse mesmo índice ainda foi ligeiramente maior que o valor de 12,6% descrito a partir de pacientes estudados em cinco hospitais da cidade de Londrina-PR14.

Outro estudo paulista encontrou valores bem mais elevados no que se refere ao internamento de seus pacientes. Segundo os autores, 27,6% das crianças necessitaram de internamento em enfermaria e outros 16,3% tiveram de ser encaminhados a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especializada no tratamento de queimados15. Os números descritos sao considerados elevados, no entanto, sao justificados se baseados no fato de que todos foram realizados em hospitais de referência para acidentes com pacientes queimados. Isto é, o montante de pacientes graves atendidos nesses centros é maior, consequentemente, há mais vítimas que necessitam de internamento.

Um trabalho realizado em Salvador, BA, também em um centro de referência de queimados, constatou que dos 109 pacientes internados 62 eram meninos (56,88%), atingindo valores muito próximos dos obtidos neste estudo, também com 62 casos (63,91%)16. Este fato pode estar relacionado às diferenças de comportamento entre as crianças do sexo masculino e feminino, sendo que, geralmente, os meninos possuem uma liberdade maior e realizam algumas atividades e brincadeiras de maior risco17.

No mesmo trabalho realizado na Bahia, do total de 109 internados, 51 (46,79%) pacientes tinham idade entre 0 e 1 ano de idade16, diferentemente do obtido no hospital analisado por este trabalho, em que a faixa etária com mais crianças internadas foi a de 1 ano idade, como descrito anteriormente.

Quanto à etiologia encontrada no hospital de Salvador, 72 pacientes internados (66%) sofreram escaldadura, 15 (13,76%) líquido inflamável, e 10 (9%) superfície aquecida16. Estes números corroboram com o presente estudo, isto é, quando atentando-se somente para os 97 pacientes internados, 74,23% destes sofreram lesoes por escaldadura, 9,28% por fogo/brasa/inflamáveis e 4,12% por superfície aquecida. Deste modo, em centros de referência de queimados a populaçao mais susceptível ao internamento sao meninos durante os primeiros anos de vida tendo como causa a escaldadura, fato este também encontrado em um outro centro de referência de queimados na cidade de Belém, PA18.

Apesar da maior prevalência da escaldadura na amostra de pacientes internados, em números relativos, isto é, comparando-se a taxa de pacientes internados em cada etiologia separadamente, apenas 20,7% dos pacientes que sofreram escaldadura realmente necessitaram ser hospitalizados, o que nao faz dessa etiologia a de maior risco para internaçoes.

As crianças queimadas por fogo/brasa/inflamáveis e aquelas queimadas por causa elétrica apresentaram números mais expressivos de hospitalizaçao dentre seus grupos etiológicos, 33% e 25%, respectivamente. Isso se dá pelo fato de que as queimaduras originadas por estes compostos/agentes serem de maior intensidade, ocasionando lesoes com uma gravidade maior.

O estudo catarinense realizado no Hospital Infantil Joana de Gusmao corrobora essa informaçao ao expor que a maioria das causas de óbito em seus pacientes ocorreu por líquidos inflamáveis, especificamente o álcool líquido (44%), o que justifica a maior gravidade de suas queimaduras. Os autores ainda relacionam essa etiologia com queimaduras mais profundas devido ao seu maior calor específico, por se manter mais tempo em temperaturas elevadas na pele e por estar relacionada a explosoes, mesmo quando em pequenas quantidades12.

Neste presente trabalho, a taxa de internamento foi de 32% para as crianças que sofreram queimaduras em quatro regioes, aumentando para 61% com cinco regioes, 72% com seis regioes e atingindo o valor de 100% para aquelas crianças com sete ou mais regioes queimadas. Embora nao haja uma regra para internamentos infantis por áreas queimadas, é imprescindível que os profissionais de saúde considerem essa necessidade quando se virem frente a uma vítima de queimaduras em múltiplas regioes anatômicas.

Em toda literatura pesquisada nao foram encontrados trabalhos que mostrem uma relaçao do número de áreas queimadas com a necessidade de internamento dos pacientes; mesma dificuldade relatada em um estudo prévio quando tratando-se dados referentes à extensao corporal lesada2. Devido a isto, entende-se a necessidade de mais trabalhos epidemiológicos sobre queimaduras, principalmente em nosso país.

Por fim, os pais devem estar sempre atentos ao cuidarem de seus filhos menores de 5 anos de idade, pois estes apresentam uma susceptibilidade considerável a queimaduras e outros acidentes19. É importante que se entenda que a queimadura de crianças está diretamente relacionada à negligência no cuidado dos filhos e filhas pelos pais e responsáveis e por possíveis falhas na educaçao dos pequenos quanto ao manuseio de objetos e substâncias passíveis de causar queimaduras20.

Entende-se, assim, que as seguintes medidas devem ser tomadas para diminuir os riscos na populaçao: crianças nao devem ter acesso a substâncias inflamáveis, devem ser mantidas afastadas da cozinha, nao devem manusear líquidos quentes, nao devem ter acesso a tomadas, interruptores e fios de eletricidade e panelas devem ser sempre colocadas com os cabos voltados para o centro da mesa e também nunca voltados para a frente do fogao.

Por meio das comparaçoes realizadas e descritas acima, entende-se que este estudo mostra a prevalência de queimaduras entre crianças menores de 5 anos de idade, permitindo melhor entendimento do acometimento desta populaçao, assim como melhor desenvolvimento de políticas de prevençao contra essa causativa.

No entanto, é importante ressaltar que este estudo apresenta a limitaçao de ter sido realizado em um hospital escola referência para queimaduras, o que ocasiona um número mais expressivo de atendimentos de queimaduras e também de lesoes mais graves, podendo assim nao se equiparar a dados populacionais de outras regioes.


CONCLUSAO

Na faixa etária estudada, a necessidade ou nao de internamento esteve relacionada com a etiologia da queimadura e também com o número de regioes acometidas, sendo que, nesta populaçao, os pacientes mais velhos estiveram mais suscetíveis à necessidade de hospitalizaçao. Neste estudo, encontrou-se como perfil epidemiológico mais prevalente de um paciente internado o de menino com idade de 1 ano, o qual sofreu lesao em duas regioes do corpo por escaldadura, a maior causadora de internaçoes.

Estudos epidemiológicos sao de extrema importância para o esclarecimento da incidência e prevalência das queimaduras em todas as populaçoes. Desta forma, novos estudos com diferentes faixas etárias e abrangendo outras variáveis podem ser desenvolvidos.


REFERENCIAS

1. Silva JAC, Lima AVM, Borborema CLP, Cunha LM, Martins MM, Pantoja MS. Perfil dos pacientes queimados atendidos em um centro de referência na regiao metropolitana de Belém do Pará. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):153-7.

2. Daga H, Morais IH, Prestes MA. Perfil dos acidentes por queimaduras em crianças atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Rev Bras Queimaduras. 2015;14(4):268-72.

3. Silva RLM, Santos Junior RA, Lima GL, Cintra BB, Borges KS. Características epidemiológicas das crianças vítimas de queimaduras atendidas no Hospital de Urgências de Sergipe. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):158-63.

4. Brasil. Ministério da Saúde (DATASUS). Morbidade Hospitalar do SUS - por local de internaçao - Brasil; 2014. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [acesso 2015 Jan 29]. Disponível em http://www2.datasus.gov.br

5. Soares LR, Barbosa FS, Santos LA, Mattos VCR, De-Paula CA, Leal PML, et al. Estudo epidemiológico de vítimas de queimaduras internadas em um hospital de urgência da Bahia. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):148-52.

6. Ravindran V, Rempel GR, Ogivie L. Embrancing survival: a grounded theory study of parenting children who have sustained burns. Burns. 2013;39(4):589-98.

7. Moraes LP, Echevarría-Guanilo ME, Martins CL, Longaray TM, Nascimento L, Braz DL, et al. Apoio social e qualidade de vida na perspectiva de pessoas que sofreram queimaduras. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):142-7.

8. World Health Organization. Burns; 2016. [texto na Internet]. 2016. [acesso 2017 Fev 25]. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs365/en/

9. Dhopte A, Tiwari VK, Patel P, Bamal R. Epidemiology of pediatric burns and future prevention strategies - a study of 475 patients from a high-volume burn center in North India. Burns Trauma. 2017;5:1.

10. Arredondo EC. Experiencias de adolescentes con secuelas de quemaduras severas atendidos en el Instituto Nacional de Salud del Niño. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(1):24-34.

11. Lacerda LA, Carneiro AC, Oliveira AF, Gragnani A, Ferreira LM. Estudo epidemiológico da Unidade de Tratamento de Queimaduras da Universidade Federal de Sao Paulo. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(3):82-8.

12. Bernz LM, Mignoni ISP, Pereima MJL, Souza JA, Araújo EJ, Feijó R. Análise das causas de óbitos de crianças queimadas no Hospital Infantil Joana de Gusmao, no período de 1991 a 2008. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(1):9-13.

13. Malta DC, Mascarenhas MD, Silva MM, Carvalho MG, Barufaldi LA, Avanci JQ, et al. The occurrence of external causes in childhood in emergency care: epidemiological aspects, Brazil, 2014. Ciência Saúde Colet. 2016;21(12):3729-44.

14. Martins CBG, Andrade SM. Burns in children and adolescents: hospital morbidity and mortality analysis. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):464-9.

15. Millan LS, Gemperli R, Tovo FM, Mendaçolli TJ, Gomez DS, Ferreira MC. Estudo epidemiológico de queimaduras em crianças atendidas em hospital terciário na cidade de Sao Paulo. Rev Bras Cir Plást. 2012; 27(4):611-5.

16. Santos TP, Sá SMP. Ocorrência de queimaduras em crianças em um centro de referência. Revista Baiana Saúde Pública. 2014;38(3):524-38.

17. Moser HH, Pereima MJL, Soares FF, Feijó R. Uso de curativos impregnados com prata no tratamento de crianças queimadas internadas no Hospital Infantil Joana de Gusmao. Rev Bras Queimaduras. 2014;13(3):147-53.

18. Oliveira FPS, Ferreira EAP, Carmona SS. Crianças e adolescentes vítimas de queimaduras: caracterizaçao de situaçoes de risco ao desenvolvimento. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. 2009;19(1):19-34.

19. Gaspar VL, Lamounier JA, Cunha FM, Gaspar JC. Factors related to hospitalization due to injuries in children and adolescents. J Pediatr (Rio J). 2004; 80(6):447-52.

20. Andretta IB, Cancelier ACL, Mendes C, Branco AFC, Tezza MZ, Carmello FA, et al. Perfil epidemiológico das crianças internadas por queimaduras em hospital do sul do Brasil, de 1998 a 2008. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(1):22-9.









Recebido em 19 de Janeiro de 2017.
Aceito em 2 de Março de 2017.

Local de realização do trabalho: Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, Serviço de Queimaduras, Curitiba, PR, Brasil.

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.


© 2024 Todos os Direitos Reservados