1330
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Queimaduras por substâncias caseiras de bronzeamento atendidas no centro de tratamento de queimados do Hospital Federal do Andaraí

Burns due homemade tanning substances treated at the burn treatment center of the Federal Hospital of Andaraí

Amanda Barroso de Freitas1; Maria Cristina Serra2; Luis Guilherme Guedes de Araújo3; Paulo Cesar Creuz4; Luiz Macieira5

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as características de pacientes queimados devido ao uso de substâncias nao industriais para bronzeamento.
MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e retrospectivo. Dados foram coletados a partir de registro de internaçao do Hospital Federal do Andaraí. Fizeram parte da amostra pacientes com queimaduras causadas por substâncias caseiras de bronzeamento, no período de 2010 a 2016. Foram analisadas as variáveis: agente causal, o ano e o mês em que a admissao ocorreu, faixa etária, sexo, porcentagem da superfície corporal queimada e grau de mortalidade dos pacientes internados nas condiçoes descritas. Os dados foram comparados com o uso do software Microsoft Excel.
RESULTADOS: Foi obtido n=11. O único agente responsável pelas queimaduras foi o chá de folha de figo (Ficus carica) (100%). A maioria dos atendimentos ocorreu nos meses de dezembro (27,2%) e fevereiro (27,2%), em pacientes do sexo feminino (100%), com idade média de 20,63 anos. A porcentagem da superfície corporal queimada foi em média de 26,2%. A taxa de mortalidade foi de 0%.
CONCLUSAO: Notou-se que mulheres jovens sao as mais expostas aos riscos de queimaduras por substâncias nao industriais, sendo o chá de folha de figo a causa mais frequente de internaçao por esse tipo de queimadura e o verao a estaçao de maior prevalência. Desta forma, sugere-se campanhas informativas que sejam capazes de sensibilizar a populaçao quanto ao risco do uso das substâncias discutidas e instruí-la quanto à prevençao das queimaduras por elas provocadas.

Palavras-chave: Queimaduras/Epidemiologia. Queimaduras/Prevenção & Controle. Bronzeadores. Medicina Popular.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the profile of patients burned due to the use of homemade formulas for tanning.
METHOD: Descriptive and retrospective study with quantitative focus. Data was collected from the database of Hospital Federal do Andaraí. Records from patients with burns caused by homemade tanning formulas from 2010 until 2016 were part of the sample. The following aspects were analyzed: causing agent, year and month of hospital admission, age, percentage of burned body surface and mortality. Data were compared through Microsoft Excel software.
RESULTS: It was obtained a n=11. The only burn causing agent was fig leaf tea (100%). The months with higher admittance rate were December (27.2%) and February (27.2%), the predominant gender was female (100%) and the average age was 20,63 years. The average percentage of body burned surface was 26,2% and the mortality rate was 0%.
CONCLUSION: It was noticed that young women are more exposed to the burns caused by non industrial formulas and that the fig leaf tea is the most dangerous cause because it is the top 1 formula causing hospital admittance. Therefore, informative campaigns to sensitize the population regarding the risks of homemade tanning formulas and education for prevention purposes are strongly suggested.

Keywords: Burns/Epidemiology. Burns/Prevention & Control. Skin Tannings. Medicine, Traditional.

INTRODUÇAO

Em 1979, época em que os protótipos de beleza atuais já tinham sido estabelecidos, Foucault, ao cunhar o termo biopolítica, o qual estimula a luta contra o autoritarismo subjetivado no corpo, disse: "Fique nu... mas seja magro, bonito, bronzeado!"1. Para entender o paradigma estético criticado por ele nessa frase, é necessário compreender a evoluçao do padrao de beleza até a contemporaneidade.

Em relaçao à cor, no século XIX, valorizava-se a pele clara, já que ela indicava uma condiçao socioeconômica superior2. A maior parte da populaçao, por estar rotineiramente envolvida na agricultura ou em outros tipos de trabalhos braçais, se expunha ao sol com frequência elevada e, por consequência, apresentava a pele bronzeada. Somente após a Revoluçao Industrial, em 1837, que pessoas de estratos sociais inferiores passaram a exercer suas atividades laborais em ambientes internos, protegidas do sol, e a pele mais clara deixou de ser um sinal tao marcante da condiçao social2,3.

A partir dos anos 20 do século XX, houve uma mudança de estereótipo, com a adoçao, em centros formadores de opiniao em moda, do bronzeado como padrao estético desejável4. A pele bronzeada tornou-se, assim, um sinal de poder econômico, indicativa de abundância de tempo e de riquezas para serem gastas no lazer e nas estâncias de veraneio2,3. Foi nos anos 30 do século XX que a pele bronzeada se tornou um novo padrao de beleza. Houve um aumento da frequência de banhos de mar e de piscina e o lançamento dos primeiros bronzeadores5.

Em relaçao à forma, têm-se a evoluçao dos anos 20 com o padrao de mulher andrógina, com pouca valorizaçao do corpo para o início do padrao de valorizaçao das curvas nos anos 306. Ao intuito de atingir esse conceito de beleza, somou-se o imediatismo, ilustrado na forma pelo abuso de anabolizantes e cirurgias plásticas estéticas em excesso, por exemplo.

No que diz respeito à cor, figura-se o papel dos bronzeadores como soluçao. Neste artigo trataremos dos bronzeadores nao industriais, que sao fotossensibilizantes responsáveis por potencializar o efeito da radiaçao solar, os quais, no entanto, nao foram testados e aprovados para uso pelos órgaos competentes, sendo preparados de modo empírico em casa. Como exemplos dessas substâncias têm-se chá de folha de figo, óleo de dendê e óleo de coco.

O princípio ativo desses componentes é o psoraleno, que é um furocumarínico tricíclico derivado de plantas, que possui três características principais: rapidez de bronzeamento, elevado risco de queimaduras e eficiência no bronzeamento. Quando ativados pelos raios UV, essas substâncias provocam reaçoes fototóxicas na epiderme, derme papilar e plexos vasculares superficiais, causando uma mudança rápida na coloraçao da pele, figurando a rapidez de açao.

Elas também desencadeiam uma reaçao inflamatória, mas que só surge 48-72 horas após a exposiçao, no caso de sensibilizaçao por UVA, e 24 horas no caso de UVB, revelando um comportamento atípico em relaçao às demais queimaduras, cujas lesoes costumam surgir instantaneamente após a exposiçao. Por último, têm-se a eficiência como característica, já que a intensidade das reaçoes é diretamente proporcional à concentraçao da substância e ao tempo de exposiçao ao sol ou à radiaçao ultravioleta (RUV).

Como mecanismos de açao citotóxica dos psoralenos, pode-se citar a fotoestimulaçao direta e a indireta. A direta ou tipo I se dá por ligaçao com bases pirimidínicas do DNA, formando aductos mono e bifuncionais que provocam mutagenicidade, inibem a síntese de DNA e causam morte celular, além de estimular a melanogênese, através da ativaçao dos melanócitos, gerando a pigmentaçao que confere o bronzeado.

Já a indireta ou tipo II é de transferência de energia resultando na formaçao de radicais livres. Esses radicais quebram as ligaçoes de DNA e sao responsáveis pelo dano celular envolvido no desenvolvimento do eritema e das vesículas após a exposiçao solar7. Os psoralenos podem ser usados de forma terapêutica em doenças dermatológicas como o vitiligo e a psoríase8. No entanto, esse estudo vem tratar do uso desinformado e arbitrário dado a essas substâncias, com intuito de bronzeamento, resultando em queimaduras de 1º e 2º grau.

A literatura a respeito de pacientes com queimaduras causadas por substâncias nao industriais de bronzeamento, especificamente, é escassa. Isso justifica a relevância desse estudo, o qual tem como objetivo analisar as características de pacientes queimados devido ao uso de substâncias nao industriais para bronzeamento.


MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, do tipo descritivo. De forma retrospectiva, foram analisados prontuários de internaçao de pessoas queimadas por métodos de bronzeamento com substâncias nao industriais contidos no banco de dados do Hospital Federal do Andaraí (HFA), no Rio de Janeiro, RJ, no período de 5 de novembro de 2010 a 20 de fevereiro de 2016, internadas no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do HFA. Nao foram inclusos pacientes atendidos ambulatorialmente e nem aqueles com queimaduras causadas por outros agentes.

Foi feita a análise, com o uso do software Microsoft Excel, dos principais agentes bronzeadores responsáveis pela internaçao, bem como a faixa etária mais acometida segundo a divisao etária: de 10-14 anos; de 15-19 anos; de 20-24 anos; de 25-29 anos e de 30-34 anos; a taxa de mortalidade entre os pacientes internados; os meses e os anos de maior incidência de acidentes; a porcentagem de superfície corporal queimada e o sexo predominante. Os resultados foram expressos sob a forma de gráficos e tabelas.

Nao houve necessidade de aprovaçao no Comitê de Ética, mas apenas uma autorizaçao para o acesso aos dados contidos no prontuário.


RESULTADOS

Foram encontrados 11 casos. A totalidade (100%) ocorreu no sexo feminino. A maioria das internaçoes ocorreu nos meses de fevereiro e dezembro, e em ambos a porcentagem foi igual a 27,2% dos casos (Gráfico 1). A faixa etária das vítimas foi de 14-33 anos, sendo a idade média 20,63 anos. A faixa etária de 15-19 anos foi a mais prevalente, com cinco casos (45,45%); enquanto na faixa etária de 10-24 anos houve apenas um caso (9,09%); na de 20-24 anos houve três casos (27,27%); na faixa de 25-29 anos nao houve casos e na de 30-34 anos houve dois casos (18,18%) (Gráfico 2). O único agente responsável por queimadura no presente estudo foi o chá de folha de figo, representando 100% dos casos em ambas as faixas etárias estudadas. Nao houve óbitos. A porcentagem média de superfície corporal queimada foi de 26,2%, variando de 7 a 54%.


Gráfico 1 - Incidência de internaçoes por queimaduras devido a métodos de bronzeamento com substâncias nao industriais de acordo com meses no Hospital Federal do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ, entre 5 de novembro de 2010 e 20 de fevereiro de 2016.


Gráfico 2 - Distribuiçao de casos por faixa etária nas internaçoes por queimaduras devido a métodos de bronzeamento com substâncias nao industriais no Hospital Federal do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ, entre 5 de novembro de 2010 e 20 de fevereiro de 2016.



DISCUSSAO

Ao analisar os registros dos atendimentos, visando caracterizar os pacientes queimados devido ao uso de substâncias nao industriais para bronzeamento, pôde-se evidenciar que, em relaçao à idade, o perfil epidemiológico encontrado no HFA aponta que os pacientes na faixa etária entre 15-19 anos, ou seja, a segunda faixa etária mais nova do presente estudo, foi também a mais prevalente, representando mais da metade dos casos encontrados. Em relaçao ao gênero, houve uma divergência. A totalidade de casos do CTQ foi de mulheres, enquanto que em estudo inglês o sexo masculino liderou o número de queimaduras.

A respeito, em um estudo9, foi encontrado que os que mais buscam o bronzeamento sao os mais jovens e os que mais se queimam sao os homens. Ainda, que sao os mais jovens os maiores adeptos ao bronzeamento artificial10. Isso também foi identificado no HFA, sendo a idade média dos casos de 20,63 anos, concordando com a literatura, já que representa um número baixo.

Na Nova Zelândia11, por outro lado, constatou-se que as mulheres apresentam mais queimaduras graves que os homens. Isso entra em concordância com a estatística encontrada nesse estudo, na qual 100% dos pacientes internados, ou seja, que apresentavam algum grau de gravidade, foi do sexo feminino.

O fato de o único agente responsável pelas queimaduras ser o chá de folha de figo (Ficus carica) leva ao questionamento quanto à gravidade das queimaduras provocadas por esse agente em comparaçao com aquelas causadas pelos demais fotossensibilizantes caseiros como o óleo de dendê e outros.

No entanto, nao foram localizados na literatura estudos que comparassem queimadura solar por esses compostos. Desta forma, uma possível hipótese seria que as demais substâncias causariam lesoes menos graves, que poderiam ser tratadas ambulatorialmente. Outra possível explicaçao seria o fato de a folha de figo ser tradicionalmente conhecida como eficaz para o bronzeamento, já que está inclusive citada no Projeto Diretrizes da Associaçao Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina como bronzeador caseiro causador de lesao, enquanto as demais substâncias nao sao citadas12.

A constataçao de que a maioria dos atendimentos ocorreu nos meses de dezembro (27,2%) e fevereiro (27,2%) leva à percepçao de que se trata de meses de verao, no quais a frequência nas praias e clubes é mais elevada e quando os corpos se encontram mais expostos, justificando esse pico de casos nos meses citados. No entanto, afirma-se que é no inverno que as pessoas mais buscam métodos artificiais de bronzeamento, indo contra ao que foi encontrado no presente estudo13.

O fato de todos os pacientes serem do sexo feminino revela a possibilidade de maior pressao estética sobre essas para se adequarem ao padrao de beleza vigente. Essa afirmaçao concorda com a colocaçao que diz que a responsabilidade de manterse bela recai mais fortemente sobre a mulher que sobre o homem14. Ainda nessa questao, quando se observa a faixa etária mais acometida (15-19 anos), percebe-se que mulheres cada vez mais jovens, ainda no início da adolescência, já estao nessa busca incansável pelo corpo tido como belo, concordando com outro estudo quando afirma que garotas extremamente jovens já estao copiando a rotina de exercícios, produtos de beleza e dietas de modelos de concursos de beleza, as quais sao para elas um exemplo de meta a atingir15.

A taxa de mortalidade ter sido nula é compatível com um estudo de perfil epidemiológico de vítimas de queimaduras no Paraná, em que se constatou que nenhuma morte por queimadura teve como causa o uso de bronzeadores nao industriais16. Apesar de serem graves o suficiente para muitas vezes requererem internaçao e nao apenas tratamento ambulatorial, ainda nao se apresentam deveras graves a ponto de serem letais.

E, por último, o fato de a porcentagem de superfície corporal queimada ter tido uma variaçao tao ampla (7-54%) sugere a heterogenicidade da forma de uso. Por alguns apenas no tronco, por outros na regiao de nádegas e membros inferiores, por exemplo. Fez-se um levantamento de perfil de queimaduras em relaçao à idade e sexo confirmando essa heterogenicidade9.

Segundo o estudo, 66% das queimaduras solares ocorreram nas costas e ombros e 36% na regiao da cabeça e pescoço. Para os mais velhos, queimaduras na cabeça e no pescoço (59%) eram mais frequentes, seguidas das presentes nas costas e ombros (18%). Entre as mulheres mais jovens, nao havia uma localizaçao preferencial. Entretanto, para as mais velhas, as áreas anatômicas mais frequentes eram cabeça e pescoço (63%), seguidas de membros superiores (46%). Além disso, a duraçao e o horário de exposiçao solar sao fatores que influem nessa porcentagem corporal queimada, como afirma um estudo sobre queimaduras solares em maratonistas da cidade de Curitiba17.

Os resultados revelam a necessidade informaçao. Campanhas que esclareçam e que sejam capazes de sensibilizar a populaçao quanto ao risco do uso das substâncias discutidas sao essenciais. Além disso, a instruçao quanto à prevençao das queimaduras provocadas é de suma importância. Eventos como feiras com foco em prevençao, como já sugerido18 por estudo em Hospital das Clínicas do Triângulo Mineiro, seriam uma saída imediata.

No entanto, medidas como a inclusao de estratégias preventivas no currículo do ensino fundamental19 teriam efeito de longo prazo. Ademais, considera-se a ponderaçao na busca pelo padrao estético instituído, já que como os questionamentos filosóficos sugerem, há uma instabilidade e mutabilidade desses conceitos.

A informaçao deve ser concedida com foco nos riscos, visto que o indivíduo em uso dos fotossensibilizantes já está a par dos seus benefícios. E, por último, o esclarecimento sobre outras formas de bronzeamento mais seguras deverao também compor as campanhas de prevençao do bronzeamento irresponsável.


CONCLUSAO

No presente estudo, o perfil epidemiológico encontrado para as vítimas de queimaduras por bronzeadores caseiros foi: mulheres jovens (faixa etária de 15-19 anos) ao usarem o chá de folha de figo para bronzeamento.

O estudo limita-se ao utilizar os prontuários apenas de internaçao hospitalar, nao incluindo aqueles de consulta ambulatorial. O que seria interessante de ser feito, já que como a queimadura por bronzeadores geralmente nao apresenta elevada gravidade, supoe-se que o número de pacientes ambulatoriais seja significativo.


REFERENCIAS

1. Gonçalves SD, Miranda LL. Biopolítica e confissao: cenas do grupo terapêutico com pacientes obesos. Psicol Soc. 2012;24(n.spe):94-103.

2. Arthey S, Clarke VA. Suntanning and sun protection: a review of the psychological literature. Soc Sci Med. 1995;40(2):265-74.

3. Keeney S, McKenna H, Fleming P, McIlfatrick S. Attitudes, knowledge and behaviours with regard to skin cancer: a literature review. Eur J Oncol Nurs. 2009;13(1):29-35.

4. Hunt Y, Augustson E, Rutten L, Moser R, Yaroch A. History and culture of tanning in the United States. In: Heckman CJ, Manne SL, eds. Shedding light on indoor tanning. Dordrecht: Springer Netherlands; 2012. p.5-31.

5. Seixas CA, Catoira ML. Panorama da moda no Brasil e suas interfaces com a moda internacional. REDIGE. 2013;4(3):1-15.

6. Caro CR, Rodrigues RJ, Pedro ES. As técnicas de modelagem plana e moulage e suas aplicaçoes na indústria do vestuário. Contexmod. 2014;1(2):12p.

7. Casara C, Eidt L, Cunha V. Prevalence study of dermatoses referred to the phototherapy unit at the Dermatology Service of the Clinics Hospital of Porto Alegre, RS, Brazil. An Bras Dermatol. 2013;88(2):211-5.

8. Cestari TF, Dias MCS, Fernandes EI, Albaneze. R, Correa R. Estudo comparativo entre dois psoralenos na fotote rapia tópica do vitiligo. An Bras Dermatol. 2001;76(6):683-92.

9. Lucena EE, Costa DC, da Silveira EJ, Lima KC. Occupation and factors associated with exposure to the sun among beach workers. Cien Saude Colet. 2014;19(4):1171-8.

10. Wehner MR, Chren MM, Nameth D, Choudhry A, Gaskins M, Nead KT, et al. International prevalence of indoor tanning: a systematic review and meta-analysis. JAMA Dermatol. 2014;150(4):390-400.

11. Chandrasena A, Amin K, Powell B. Dying for a tan: a survey to assess solarium adherence to world health organization guidelines in australia, new zealand, and the United kingdom. Eplasty. 2013;13:e62.

12. Anish S. Skin substitutes in dermatology. Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2015;81(2):175-8.

13. Williams M, Caputi P, Jones SC, Iverson D. Sun protecting and sun exposing behaviors: testing their relationship simultaneously with indicators of ultraviolet exposure among adolescents. Photochem Photobiol. 2011;87(5):1179-83.

14. Campana ANNB, Ferreira L, Tavares MCGCF. Associaçoes e diferenças entre homens e mulheres na aceitaçao de cirurgia plástica estética no Brasil. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(1): 108-14.

15. Goulart MC. A influência da mídia na procura por exercícios físicos e suas possíveis consequências psicológicas [Trabalho de conclusao de curso]. Rio Claro: Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências de Rio Claro; 2015. 49p.

16. Camuci MB, Martins JT, Cardeli AAM Robazzi MLCC. Caracterizaçao epidemiológica de pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva de queimados. Cogitare Enferm. 2014;19(1):78-83.

17. Purim KSM, Titski ACK, Leite N. Hábitos solares, queimaduras e fotoproteçao em atletas de meia maratona. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2013;18(5):636-45.

18. Espindula AP, Rocha LSM, Alves MO. Perfil de pacientes queimados do Hospital de Clínicas: uma proposta de intervençao com escolares. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(1):16-21.

19. Lima RCC, Longhin SR. Saúde e meio ambiente no currículo de escolas públicas do ensino fundamental em Imperatriz-MA. Pesqui Foco. 2015;20(2):155-71.









Recebido em 12 de Abril de 2016.
Aceito em 1 de Junho de 2016.

Local de realização do trabalho: Hospital Federal do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Trabalho apresentado na II Jornada Carioca de Queimaduras (premiado como melhor tema livre)
Local: Museu de Arte do Rio de Janeiro • Data: 12/03/2016

Os autores declaram não haver conflito de interesses e não existir agência financiadora do artigo.


© 2024 Todos os Direitos Reservados