508
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Perfil dos acidentes por queimaduras em crianças atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba

Profile of accidents by burns in children admitted at the Hospital Universitário Evangélico of Curitiba

Henrique Daga1; Igor Henrique Morais2; Manoel Alberto Prestes3

RESUMO

OBJETIVO: Estabelecer a relaçao entre a etiologia das queimaduras com a idade dos pacientes e traçar o perfil epidemiológico das queimaduras na populaçao estudada.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal pela análise de prontuários de 666 crianças que deram entrada e foram atendidas no setor de Queimados do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, PR, entre julho de 2013 e junho de 2014. Os critérios de inclusao foram crianças menores de 5 anos vítimas de queimaduras; já os de exclusao foram crianças cujos prontuários nao estavam preenchidos completamente e/ou corretamente. Foram analisados indicadores sobre o total de internaçoes, sexo, idade, os locais acometidos pelas queimaduras, a porcentagem da superfície corporal queimada e o agente causador.
RESULTADOS: Cinquenta e nove por cento dos pacientes eram do sexo masculino e 41% do feminino, com idade média de 1 ano e 6 meses. A taxa de internaçao foi de 15%. A faixa etária mais prevalente foi a de 1 ano de idade, com 300 crianças. Quanto ao agente etiológico, a escaldadura foi o mais frequente, sendo responsável por 56,1% dos casos.
CONCLUSAO: A escaldadura foi a causa mais frequente de queimaduras na faixa etária estudada. O perfil epidemiológico neste estudo foi o de um menino, com idade de 1 ano, apresentando queimadura na(s) mao(s), tendo sofrido lesao por escaldadura e que nao necessita de internamento.

Palavras-chave: Criança. Epidemiologia. Queimaduras.

ABSTRACT

OBJECTIVES: The objectives were to establish the relationship between the burns etiology and the patients age and define the epidemiological burns profile among the studied population.
METHODS: It was performed a quantitative, retrospective and transversal research by the analysis of 666 children's records. Those patients were admitted to the Burns Department of the Hospital Universitário Evangélico of Curitiba from July 2013 to June 2014. The inclusion criteria were children under five year old victims of burns; as well, the exclusion criteria involved records that were not filled out completely or correctly. The researchers analysed the number of internments, children's gender and age, the body region strickened by the lesions and the burn causal agent.
RESULTS: Fifty nine percent of the patients were male and 41% were female. The average age was one year and six months. The internment rate was 15%. The age most affected was one year, represented by 300 patients. The main etiological agent was the scald being responsible for 56.1% of the occurrences.
CONCLUSION: The scald was the most frequent agent of the burns at the studied age. The epidemiological profile in this research was a one year-old boy that suffered a scald burn in his hand or hands that did not result in an internment.

Keywords: Child. Epidemiology. Burns.

INTRODUÇAO

Queimaduras sao lesoes teciduais - principalmente de pele - causadas por agentes externos diversos, como traumas térmicos, elétricos, químicos ou radioativos, e que podem apresentar variadas extensoes e variados graus de destruiçao da regiao atingida. A gravidade, o tratamento e o prognóstico desses ferimentos envolvem uma série de pontos a serem considerados, como a idade do paciente, superfície corporal queimada (SCQ), extensao da queimadura, comorbidades pré-existentes e profundidade do traumatismo, entre outros1.

Na queimadura de 1º grau ocorre um acometimento somente da epiderme; na queimadura de 2º grau a lesao estende-se além da epiderme, atingindo também a derme do paciente. Já no 3º grau, a destruiçao tecidual pode atingir tecido subcutâneo, tendoes, ligamentos, músculos e, inclusive, ossos. Neste sentido crescente de classificaçao, sabe-se que os processos cicatriciais tornam-se mais difíceis de ocorrerem perfeitamente, e, por consequência, as sequelas apresentadas pelos pacientes sao mais graves2.

Estima-se que uma em cada cem pessoas nos Estados Unidos apresente algum problema de saúde relacionado à queimadura a cada ano, além de aproximadamente 100 mil norte-americanos tenham necessidade de internaçao. Desta populaçao internada, 10% entra em óbito no período hospitalar3.

Atualmente, as queimaduras representam sempre um grave problema para a saúde pública brasileira. Calcula-se que cerca de 1 milhao de brasileiros sofram acidentes com queimaduras anualmente, sendo que apenas 100 mil buscam ajuda médica após o ocorrido. De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Unico de Saúde (DATASUS), em 2014 cerca de 700 indivíduos foram a óbito devido diretamente às queimaduras sofridas4. No entanto, acredita-se que outros 1.800 pacientes morrem por formas indiretas às queimaduras5.

Apontada por alguns autores como sendo a principal causa de acidentes em crianças, a queimadura provoca distorçao na imagem do paciente devido à formaçao de cicatrizes e contraturas, fato que nao é frequentemente proporcionado por outras afecçoes6,7. De acordo com pesquisadores franceses, o número de mortes em vítimas de queimaduras vem aumentando quanto menor a idade do paciente, sendo que, quando as crianças começam a andar, formam um grande grupo de risco8.

O tratamento das queimaduras demanda grande parte do orçamento de uma instituiçao de saúde3. Assim sendo, medidas preventivas sao mais louváveis do que medidas puramente voltadas ao tratamento. Autores afirmam que a escola é um dos locais mais adequados para informar as crianças sobre a prevençao deste tipo de acidente, ainda que nessa faixa etária a maioria deles ocorra fora do ambiente escolar9. Nesse âmbito, a publicaçao de estudos científicos nacionais que abordem queimaduras em nosso país é necessária para haver melhora da prevençao desse tipo de acidente10.

Este estudo teve como objetivo estabelecer a relaçao entre os agentes causadores de queimaduras em crianças menores de 5 anos de idade com a idade dos pacientes e traçar o perfil epidemiológico das queimaduras em crianças atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC), PR, no período de julho de 2013 a junho de 2014.


MÉTODO

Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal por meio da análise de prontuários de 666 crianças que deram entrada e foram atendidas no setor de pacientes queimados do HUEC, no período de julho de 2013 a junho de 2014. Os critérios de inclusao utilizados foram crianças menores de 5 anos vítimas de queimadura. Foram excluídas do estudo todos os pacientes que nao tiveram um preenchimento completo ou correto de todos os indicadores dos prontuários de atendimento. Deste modo, após a aplicaçao dos critérios de exclusao a amostra se consolidou em 618 crianças, uma vez que 48 prontuários nao se apresentavam preenchidos corretamente.

A partir do levantamento dos dados, foram analisados indicadores sobre o total de internaçoes; sexo; idade dos pacientes; o(s) local(is) lesionado(s) pela queimadura e o agente causador.

Os pacientes foram divididos em faixas etárias da seguinte forma: pacientes com idade inferior a 1 ano foram incluídos no grupo denominado "0 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 1 ano e inferior a 2 anos foram incluídos no grupo denominado "1 ano"; aqueles com idade superior ou igual a 2 anos e inferior a 3 anos foram incluídos no grupo denominado "2 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 3 anos e inferior a 4 anos foram incluídos no grupo denominado "3 anos"; aqueles com idade superior ou igual a 4 anos e inferior a 5 anos foram incluídos no grupo denominado "4 anos" (Tabela 1).




As causas das queimaduras encontradas nos prontuários foram padronizadas da seguinte forma: água, leite, chá, café, óleo, chocolate e gordura foram definidos como escaldadura; escapamento, chapa, forno, bolsa de água, ferro de passar, fogao, panela, chapinha e lâmpada foram definidos superfície aquecida; produtos químicos e cal foram definidos como produtos químicos; fogo, brasa, álcool, gasolina e tiner foram definidos como fogo/brasa/inflamáveis; caldo de feijao, miojo, polenta, macarrao e pudim foram definidos como alimento; choque foi definido como eletricidade; já gás, limao, plástico, vapor, Sol, fogos e bombinha foram definidos como outros.

A(s) regiao(oes) queimada(s) foi(ram) determinada(s) a partir da divisao anatômica utilizada por Lund-Browder, sendo este o mais confiável para pacientes pediátricos11.

Este trabalho aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba com o parecer 996.999 e CAAE 42844915.2.0000.0103, de acordo com as atribuiçoes definidas na Resoluçao 466/12 do Conselho Nacional de Pesquisas. A pesquisa foi feita sob sigilo e os dados coletados foram usados somente para fins acadêmicos e científicos.

Os dados obtidos foram analisados por meio de frequência simples e porcentagem e apresentados em tabelas.


RESULTADOS

A amostra avaliada foi constituída por 59% (366 do total) de pacientes do sexo masculino e por 41% (252 do total) do sexo feminino. A idade média dos pacientes foi de aproximadamente 1 ano e 6 meses, a mediana foi de 1 ano de idade, o valor da variância foi de 1,21 e o do desvio padrao foi de 1,10.

O presente estudo obteve uma taxa de internamento de 15% (97 crianças). Dentre as crianças do sexo masculino, 17% (62) necessitaram de internamento, número ligeiramente maior que a taxa de 14% (35) obtida no sexo feminino.

A faixa etária mais prevalente na amostra estudada foi a de 1 ano de idade, com 300 crianças (49%). As outras faixas etárias foram representadas por 87 pacientes (14%) com 0 anos de idade, 117 (19%) com 2 anos, 66 (11%) com 3 anos e 48 (8%) com 4 anos.

Analisando a etiologia das queimaduras, a escaldadura foi a mais frequente, acometendo 347 (56,1%) crianças, seguida por superfície aquecida, com 182 casos (29,4%) e depois por alimento, com 36 casos (5,8%) (Tabela 2).




A Tabela 3, que descreve a quantidade de queimaduras de cada agente etiológico ocorridas nas faixas etárias estudadas, mostrou que houve um grande aumento na prevalência de queimaduras por escaldadura, por superfície aquecida e por alimentos na faixa de 1 ano de idade. Isto é, nas crianças com 1 ano de idade ocorreram 166 casos de escaldadura, 104 acidentes com superfície aquecida e 19 com alimentos, sendo que dentre as outras idades o número de casos destas causas nao passou de 64, 37 e 7, respectivamente. No entanto, o elevado número de queimaduras nesta idade deve-se à distribuiçao amostral de aproximadamente 50% citada.




Notou-se ainda, por meio da Tabela 3, que nao houve queimadura pelas causas elétrica, química ou fogo/brasa/inflamáveis na faixa etária de 0 anos de idade.

Anatomicamente, as regioes mais frequentemente acometidas foram, em ordem decrescente, as maos, com 372 das 1.409 áreas queimadas no total (26,4%); tronco, com 180 áreas (13%); braços, com 177 áreas (12,5%); antebraços, com 159 áreas (11%); pés, com 154 áreas (10%); coxas, com 123 áreas (8,7%); pernas, com 103 áreas (7,3%); cabeça, com 91 áreas (7%); pescoço, com 38 áreas (3%); nádegas, com 7 áreas (aproximadamente 0%); e genitália, com 5 áreas queimadas (aproximadamente 0%). Segundo os dados obtidos e apresentados na Tabela 4, a faixa etária de 1 ano apresentou um maior número de queimaduras em todas as regioes corporais. Entretanto, os valores percentuais seguem os padroes de distribuiçao da amostra por faixa etária já descritos.




DISCUSSAO

O predomínio do sexo masculino em relaçao ao feminino observado neste trabalho foi confirmado também por outros pesquisadores e/ou centros de saúde12,13. Este fato pode estar relacionado às diferenças de comportamento entre as crianças do sexo masculino e feminino, sendo que, geralmente, os meninos possuem uma liberdade maior e costumam realizar algumas atividades e brincadeiras de maior risco. As meninas se ocupam por atividades mais brandas e com uma supervisao mais rigorosa dos seus responsáveis, permanecendo um tempo menor expostas aos fatores de risco14.

A taxa de internamento obtida em neste trabalho (15%) equivaleu-se à registrada por outros autores12. Esse mesmo índice ainda foi ligeiramente maior que o valor de 12,6% descrito a partir de pacientes estudados em 5 hospitais da cidade de Londrina-PR13.

Crianças na faixa etária de 1 ano de idade representam a maior populaçao dentre as outras idades estudadas, sendo esse montante de praticamente metade da amostra total. Outro ponto a ser levantado é que há um grande aumento na incidência de queimaduras quando comparamos crianças com 0 anos e 1 ano de idade, sendo este aumento de 344,8% (de 87 casos para 300). O grande aumento na incidência e a prevalência nesta idade sao justificados pelo fato das crianças passarem a explorar fisicamente o meio no qual estao presentes, sendo que suas habilidades motoras superam as habilidades cognitivas. Portanto, as crianças neste período nao compreendem os riscos presentes em suas atitudes15.

Essa incoordenaçao está associada à curiosidade que as crianças apresentam em descobrir coisas novas, deixando-as algumas vezes em situaçoes perigosas. Outros pontos importantes sao o fácil acesso à cozinha que elas possuem e uma supervisao falha por parte dos pais, agravando a periculosidade das açoes da criança13.

Em âmbito nacional, o principal agente etiológico causador de queimaduras é a escaldadura13,16,17. Um trabalho realizado no Hospital Infantil Joana de Gusmao durante seis anos chegou a uma taxa de queimados por esta causa de 54,86% dos 658 casos analisados, mostrando esta superioridade etiológica18. Este mesmo estudo apontou como segundo agente mais predominante os compostos inflamáveis, com um percentual de 29,3%, diferentemente da taxa encontrada no presente trabalho, sendo esta de 9,2%.

Avaliando-se a regiao queimada, autores paranaenses mostraram em seus trabalhos que os membros superiores estavam acometidos em 44,5% dos casos, enquanto que os membros inferiores e quadril estavam presentes em 19,8%, cabeça e pescoço em 13,7%, dados que corroboram com os deste estudo, já que a regiao mais acometida foram as maos (26,4%)13. Dentre as cinco regioes mais queimadas, os braços ocuparam a terceira posiçao (12%) e antebraços a quarta posiçao (11%). Em discordância com o trabalho citado, o tronco foi uma área bastante acometida (13%) no presente estudo. Outros trabalhos também trouxeram dados compatíveis com os encontrados no hospital analisado pelo presente trabalho, com os membros superiores sendo os mais lesionados e nádegas e genitais, dentre os menos afetados19,20.

Existem poucos estudos na literatura que abordam a queimadura de acordo com a extensao do seu acometimento corporal. A maior incidência de queimaduras nos membros e em regioes superiores do corpo pode estar relacionada com a posiçao da criança em relaçao ao agente causador. Criança pequenas puxam para perto dos seus corpos recipientes com conteúdo quente, como panelas no fogao, travessas na mesa e bacias com roupa de molho em água quente. O contato através dos membros com aparelhos domésticos devido à curiosidade sobre o objeto e a exploraçao do ambiente também explicam as queimaduras frequentes nestas regioes13.


CONCLUSAO

Na faixa etária estudada, há uma prevalência da escaldadura como causa mais frequente de queimaduras em crianças menores de 5 anos, seguida pela superfície aquecida. O perfil epidemiológico encontrado consiste em um menino com 1 ano de idade que sofreu queimadura na(s) mao(s), tendo como causa a escaldadura e que nao necessita de internamento.


REFERENCIAS

1. Leao CEG, Andrade ES, Fabrini DS, Oliveira RA, Machado GLB, Gontijo LC. Epidemiology of burns in Minas Gerais. Rev Bras Cir Plást. 2011;26(4):573-7.

2. Montes SF, Barbosa MH, de Sousa Neto AL. Clinical and epidemiological aspects of burned patients hospitalized in a teaching hospital. Rev Esc Enferm USP. 2011;45:369-73.

3. Barreto MGP, Bellaguarda EAL, Burlamaqui MPM, Barreto RP, Oliveira PRT, Lima Júnior EM. Estudo epidemiológico de pacientes queimados em Fortaleza, Ceará: revisao de 1997 a 2001. Rev Pediatr. 2008;9(1):23-9.

4. Brasil. Ministério da Saúde (DATASUS). Morbidade Hospitalar do SUS - por local de internaçao - Brasil; 2014. [texto na Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. [Acesso 29 Jan 2015]. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/

5. Oliveira TS, Moreira KFA, Gonçalves TA. Assistência de enfermagem com pacientes queimados. Rev Bras Queimaduras. 2012;11(1):31-7.

6. Machado THS, Lobo JA, Pimentel PCM, Serra MCVF. Estudo epidemiológico das crianças queimadas de 0-15 anos atendidas no Hospital Geral do Andaraí, durante o período de 1997 a 2007. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(1):3-9.

7. Cruz BF, Cordovil PBL, Batista KNM. Perfil epidemiológico de pacientes que sofreram queimaduras no Brasil: revisao de literatura. Rev Bras Queimaduras. 2012;11(4):246-50.

8. Mercier C, Blond MH. Epidemiological survey of childhood burn injuries in France. Burns. 1996;22(1):29-34.

9. Willer B, Dumas J, Hutson A, Leddy J. A population based investigation of head injuries and symptoms of concussion of children and adolescents in schools. Inj Prev. 2004;10(3):144-8.

10. Lacerda LA, Carneiro AC, Oliveira AF, Gragnani A, Ferreira LM. Estudo epidemiológico da Unidade de Tratamento de Queimaduras da Universidade Federal de Sao Paulo. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(3):82-8.

11. Bernz LM, Mignoni ISP, Pereima MJL, Souza JA, Araújo EJ, Feijó R. Análise das causas de óbitos de crianças queimadas no Hospital Infantil Joana de Gusmao, no período de 1991 a 2008. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(1):9-13.

12. Costa DM, Abrantes MM, Lamounier JA, Lemos ATO. Estudo descritivo de queimaduras em crianças e adolescentes. J Pediatr. 1999;75(3):181-6.

13. Martins CBG, Andrade SM. Burns in children and adolescents: hospital morbidity and mortality analysis. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):464-9.

14. Filócomo FRF, Harada MJCS, Silva CV, Pedreira MLG. Estudo dos acidentes na infância em um pronto socorro pediátrico. Rev Latino-Am Enferm. 2002;10(1):41-7.

15. Simon PA, Baron RC. Age as a risk factor for burn injury requiring hospitalization during early childhood. Arch Pediatr Adolesc Med. 1994;148(4):394-7.

16. Oliveira FPS, Ferreira EAP, Carmona SS. Children an adolescents victims of burns: characterization of risk situations to the development. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2009;19(1):19-34.

17. Santana VBRL. Perfil epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras no Município de Niterói - RJ. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(4):130-5.

18. Pereima MJ, Mignoni ISP, Bernz LM, Schweitzer CM, Souza JA, Araújo EJ, et al. Análise da incidência e da gravidade de queimaduras por álcool em crianças no período de 2001 a 2006: impacto da Resoluçao 46. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(2):51-9.

19. Moraes PS, Ferrari RAP, Sant'Anna FL, Raniero JTMW, Lima LS, Santos TFM, et al. Profile of children hospitalized in a burn treatment center. Rev Eletr Enferm. 2014;16(3):598-603.

20. Santos TP, Sá SMP. Ocorrência de queimaduras em crianças em um centro de referência. Rev Baiana Saúde Pública. 2014;38(3):524-38.










1. Acadêmico de medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), Curitiba, PR, Brasil
2. Acadêmico de medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), Curitiba, PR, Brasil
3. Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Titular da Sociedade Brasileira de Queimaduras, Titular da International Society for Burn Injuries (ISBI), Mestre em cirurgia pela Faculdade Evangélica do Paraná, cirurgiao plástico do serviço de cirurgia plástica e queimados do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, Curitiba, PR, Brasil

Correspondência:
Henrique Daga
Rua Francisco Rocha, n. 1640, apto 202- Bigorrilho
Curitiba, PR, Brasil - CEP: 80730-390
E-mail: henrique.daga@hotmail.com

Artigo recebido: 11/11/2015
Artigo aceito: 16/3/2016

Local de realizaçao do trabalho: Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.

Fonte financiadora: Todos os custos foram arcados pelos autores.
Nao há conflito de interesses.

Artigo extraído do trabalho científico de curso intitulado: Perfil dos acidentes por queimaduras em crianças menores de cinco anos atendidas no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Faculdade Evangélica do Paraná, 2015.

© 2024 Todos os Direitos Reservados