1074
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo de Revisao

A queimadura como ato de violência física contra a mulher: revisão de literatura

Burn as an act of physical violence against women: review of the literature

Camilla Teixeira de Sousa Assis1; Denise de Assis Corrêa Sória2; Michelle Ribeiro de Assis1

RESUMO

INTRODUÇAO: A violência doméstica, de maneira geral, é definida como sendo o uso da força que resulta em ferimento, sofrimento, tortura ou morte, bem como o uso de palavras ou açoes que possam machucar os indivíduos. Entre as mulheres atendidas pelo Sistema Unico de Saúde (SUS) em 2011, a violência física é a preponderante, englobando 44,2% dos casos, caracterizados a partir de algumas açoes descritas a seguir: tapas, empurroes, chutes, puxoes de cabelo, ameaças com faca, queimaduras, dentre outras. A lesao por queimadura é reconhecida como um dos traumatismos que mais incapacitam e desfiguram sua vítima, levando-a a um prolongado período de cuidados médicos.
MÉTODO: Revisao de literatura, nas bases de dados: Lilacs e PubMed, versando sobre a temática da violência doméstica, especificamente a violência física, caracterizada pela queimadura contra a mulher, no período temporal que compreendeu os anos de 2002 a 2012. Após exclusao de artigos por repetiçao de conteúdo e inadequaçao de temática, restaram 10 artigos a serem analisados.
RESULTADOS: Observa-se que o fenômeno da violência doméstica é amplamente estudado na sociedade brasileira e que a violência de gênero, caracterizada como física, pertence a esse cenário, o que nao ocorre com o fenômeno da queimadura, visto, embora seja estudado, existe uma lacuna em relaçao a sua existência dentro do cenário de violência física contra a mulher.
CONCLUSAO: Adequada relaçao entre a díade (mulher vítima de queimadura por violência física e equipe de enfermagem) facilita a conscientizaçao sobre a extensao e a gravidade da queimadura, a adesao ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos.

Palavras-chave: Violência doméstica. Queimaduras. Violência contra a mulher.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Domestic violence is generally defined as the use of force that results in injury, suffering, torture or death, as well as the use of words or actions that might hurt individuals. Of the women served by the Unified Health System (SUS) in 2011, physical violence is prevalent, comprising 44.2% of cases, characterized from some actions described below: slapping, shoving, kicking, hair pulling, threats with knife, burns, among others. A burn injury is recognized as one of the most disabling injuries and disfiguring his victim, leading to a prolonged period of medical care.
METHODS: Thus, we chose the literature review, the following databases: PubMed and LILACS, dealing with the issue of domestic violence, especially physical violence, characterized by burning against women in the time period that encompassed the years 2002 to 2012. After excluding articles because repetition of content and theme of inadequacy, left a total of 10 articles to be analyzed.
RESULTS: We observe that the phenomenon of domestic violence is widely studied in Brazilian society and gender violence, characterized as physical, belongs to this scenario, which does not occur with the phenomenon of burning seen, although it is studied, there is a gap regarding its existence within the scenario of physical violence against women
CONCLUSION: An appropriate relationship between the dyad (female burn victim by physical violence and nursing staff) facilitates awareness of the extent and severity of the burn, treatment adherence and trust between all involved.

Keywords: Domestic violence. Burns. Violence against women.

A violência doméstica contra as mulheres é um fenômeno que ocorre em vários países e atinge diversos níveis sociais. De maneira geral, é definida como sendo o uso da força que resulta em ferimento, sofrimento, tortura ou morte, bem como o uso de palavras ou açoes que possam machucar os indivíduos1. Sua ocorrência em geral nao é um processo pontual, mas sim algo que se estabelece e torna-se crônico com o tempo, podendo ocorrer de diversas maneiras, a saber: agressoes físicas, psicológicas, sexuais e/ou morais, devido a lutas de poder, domínio e/ou posse em relaçao ao outro.

Além do grande impacto na morbimortalidade, a violência doméstica, nas mais diversas formas como se apresenta, tem contribuído para a perda da qualidade de vida entre os cidadaos, devido ao aumento dos custos sociais com cuidados em saúde, previdência, absenteísmo à escola e ao trabalho, dentre outros. Assim como é uma das mais significativas causas da desestruturaçao familiar e pessoal2.

A notificaçao da violência doméstica foi implantada no Sistema de Informaçao de Agravos de Notificaçao (SINAN) do Ministério da Saúde em 2009, devendo ser realizada de forma universal, contínua e compulsória nas situaçoes de suspeita de violências envolvendo crianças, adolescentes, mulheres e idosos.

De acordo com dados do SINAN, no ano de 2011 foram registrados no país 107.572 atendimentos relativos à violência doméstica, sexual e\ou outras violências, sendo que 70.285 referiam-se à populaçao do sexo feminino3.

Dentre as mulheres atendidas pelo Sistema Unico de Saúde (SUS) em 2011, a violência física é o fator preponderante, englobando 44,2% dos casos, com maior ocorrência a partir dos 15 anos de idade4.

A violência física contra as mulheres pode ser caracterizada a partir de algumas açoes descritas a seguir: tapas, empurroes, chutes, puxoes de cabelo, ameaças com faca e queimaduras, dentre outras. Apesar de a queimadura ser uma forma de agressao física, sao inegáveis suas consequências também psicológicas devido à alteraçao causada na imagem corporal da vítima, em especial no que concerne à questao do manejo da dor.

Ao abordarmos a queimadura, devemos recordar que a pele é considerada como o órgao mais extenso do corpo humano, sendo formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais profunda, respectivamente. Corresponde a 16% do peso corporal e exerce diversas funçoes, como: revestimento de toda superfície corporal, proteçao contra diversos tipos de agentes, regulaçao da temperatura corporal e sensibilidade5.

A lesao por queimadura é reconhecida como um dos traumatismos que mais incapacitam e desfiguram sua vítima, levando-a a um prolongado período de cuidados médicos. Essa lesao está entre os traumas mais graves, pois, além dos problemas físicos que podem levar a pessoa à morte, também causa desordens psicológicas e sociais, como mencionado anteriormente. Em sua maioria, as sequelas psicológicas destroem a autoestima da mulher, deixando-a mais exposta a problemas de ordem mental, tais como: depressao, fobia, tendência ao suicídio, consumo e abuso de álcool e drogas e o estresse pós-traumático6.

Diante do exposto, este estudo se justifica pela importância de se entender alguns aspectos da situaçao vivencial da mulher vítima de violência doméstica do tipo física, caracterizada pela queimadura, a fim de se levantar dados que possibilitem discutir possibilidades de intervençoes de enfermagem que proporcionem a essa mulher um grau de qualidade de vida mais adequado e saudável.


MÉTODO

O presente estudo surgiu a partir de uma situaçao vivenciada por duas enfermeiras residentes de um curso de Pós-Graduaçao nos moldes de Residência, na área de concentraçao médicocirúrgica, ao prestarem assistência a uma mulher vítima de agressao física por queimadura, em um centro de tratamento de queimados de um Hospital Público do município do Rio de Janeiro, RJ.

Dessa forma, optamos pela revisao de literatura, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: LILACS e PubMed, versando sobre a temática da violência doméstica, especificamente a violência física, caracterizada pela queimadura contra a mulher. O período temporal adotado compreendeu os anos de 2002 a 2012, utilizando-se, inicialmente, os seguintes descritores: violência doméstica e queimadura. Para refinaçao dos artigos encontrados, foram utilizados os descritores: violência contra a mulher e mulher queimada.

A seleçao dos artigos foi feita mediante adequaçao à temática, sendo selecionados aqueles que estavam disponíveis na íntegra, em português e que abordavam violência do tipo física contra a mulher.

Os resultados encontrados foram caracterizados em quadros analíticos (Tabelas 1 a 3), sendo posteriormente discutidos, focalizando a importância da assistência à mulher vítima de violência doméstica, do tipo física, neste caso, em específico a queimadura; bem como foram elaboradas as consideraçoes finais.








RESULTADOS E DISCUSSAO

A partir da busca realizada com os descritores: violência doméstica e queimadura nas bases de dados LILACS e PubMed, foi encontrado um total de 720 artigos.

Posteriormente, para refinaçao dos resultados, foram utilizados os seguintes descritores: violência contra a mulher e mulher queimada, o que gerou um total de 67 artigos, visto abordarem a violência de gênero, do tipo física.

Podemos perceber que o fenômeno da violência doméstica é amplamente estudado na sociedade brasileira e que a violência de gênero, caracterizada como física, pertence a esse cenário, o que nao ocorre com o fenômeno da queimadura, pois, embora seja estudado, existe uma lacuna em relaçao a sua existência dentro desse cenário de violência física contra a mulher. Faz-se necessária a ampliaçao de estudos sobre esse tipo de violência física contra a mulher, já que estudos realizados comprovaram que, dentre os tipos de violência doméstica, observa-se que a queimadura representa 20% dos atendimentos7.

Para uma devida abordagem sobre a temática mencionada anteriormente, optamos por selecionar dentre os 67 artigos voltados para violência doméstica contra a mulher, os que abordavam especificamente a violência do tipo física. Após exclusao de 57 artigos em decorrência da repetiçao de conteúdo e inadequaçao de temática, restaram 10 artigos a serem analisados8-17.

As lesoes por queimadura sao um problema de saúde pública e resultam de múltiplos fatores, como condiçoes socioeconômicas, violência e desigualdade de gênero.

A violência de gênero acarreta inúmeras consequências à saúde, ocasionando um sofrimento crônico que parece minar as possibilidades da mulher em cuidar de si mesma e de outros. Esse comportamento pode ser considerado a partir da perspectiva da vulnerabilidade de gênero, ou seja, pela construçao histórica e social do papel da mulher na sociedade. Nesse sentido, entendemos que situaçoes conflituosas e de opressao fazem com que as mulheres tornem-se omissas a atos contra a própria vida.

A violência física por queimadura, pela gravidade das lesoes corporais que atingem a autoimagem das mulheres é considerada um dos traumas mais importantes. A mulher atribui um valor negativo às marcas, cicatrizes deixadas pela violência, sentindo-se inconformada diante da situaçao. Além disso, manifesta a preocupaçao com a sua aparência no que diz respeito à representaçao das sequelas na imagem do corpo.

A imagem do corpo humano é a figuraçao de nosso corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós. O corpo e a imagem corporal fazem necessariamente parte de qualquer experiência vital do sujeito com o mundo18. Nesse sentido, as mulheres que sofrem lesao corporal nao apresentam apenas uma marca física, mas também uma mudança na sua autoimagem, que terá de passar por um processo de adaptaçao de seu corpo, tal como este se apresenta para ela e sua relaçao com o mundo.

Existem casos em que a mulher encontra-se depende emocionalmente, o que a mantém presa a uma fatalidade que a obriga a passar sempre pelas mesmas experiências. Como consequências proporciona problemas mentais, inclusive depressao, estresse pós-traumático, tendência ao suicídio e consumo abusivo de álcool e drogas.

Apesar das dificuldades verificadas, a Lei Maria da Penha pode ser considerada um avanço na questao da violência contra a mulher, afinal elevou o status dessa situaçao, retirando o tema do âmbito privado, ampliando o debate sobre o assunto e fornecendo mecanismos de proteçao à mulher19.

Os reflexos da violência física contra a mulher sao nitidamente percebidos no âmbito dos serviços de saúde, seja pelos custos que representam, seja pela complexidade do atendimento que demandam20. Dessa maneira, esse setor tem importante papel no enfrentamento desse tipo de violência. Todavia, os profissionais dessa área tendem a subestimar a importância do fenômeno, voltando suas atençoes às lesoes físicas, raramente se empenhando em prevenir ou diagnosticar a origem das injúrias21. Esse fato pode estar relacionado à falta de preparo profissional, ou simplesmente, à decisao de nao se envolver com os casos.

Os casos notificados apresentam grande importância, pois é por meio deles que a violência ganha visibilidade, permitindo o dimensionamento epidemiológico do problema e a criaçao de políticas públicas voltadas para sua prevençao.

O combate à violência contra a mulher exige a integraçao de inúmeros fatores políticos, legais e, principalmente, culturais, para que seja desnaturalizada pela sociedade. Com essa intençao, foi promulgada em 24 de novembro de 2003 a Lei 10.778, que obriga os serviços de saúde públicos ou privados a notificar casos suspeitos ou confirmados de violência de qualquer natureza contra a mulher.

O setor de saúde nao pode assumir a responsabilidade no combate à violência física contra a mulher, entretanto, cabe a ele o envolvimento institucional, de modo a capacitar seus profissionais para o enfrentamento do problema, respaldados na compreensao das relaçoes sociais conflituosas22.


CONCLUSAO

Conclui-se que compreender como a mulher vítima de violência doméstica, do tipo física, caracterizada por queimadura, lida com essa situaçao pode determinar mudança no planejamento da assistência prestada.

Os profissionais de saúde precisam desenvolver métodos de assistir a esta mulher com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos, voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo, dessa forma, estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou, ao menos, amenizados.

Além disso, uma adequada relaçao entre a díade (mulher vítima de queimadura por violência física e profissional de saúde) facilita a conscientizaçao sobre a extensao e a gravidade da queimadura, a adesao ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos.

Para isso, a qualidade dos cuidados requer estratégias sistemáticas na promoçao da saúde, valorizando-se o estabelecimento de uma relaçao terapêutica saudável.


REFERENCIAS

1. Moreira ICCC, Monteiro CFS, Magalhaes RLB, Oliveira ADS, Melo BMS. O enfermeiro diante de situaçoes de violência contra a mulher. In: Leite MMJ, Martini JG, Felli VEA, orgs. Programa de Atualizaçao em Enfermagem: saúde do adulto (PROENF). 1ª ed. Porto Alegre: Artmed/Panamericana;2010. p.87-105.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Viva: instrutivo de notificaçao de violência doméstica, sexual e outras violências [internet]. 2011. [acesso em 2012 nov 8]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/viva_instrutivo_ not_viol_domestica_sexual_e_out.pdf

3. Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2012 atualizaçao: homicídios de mulheres no Brasil [internet]. 2012. [acesso em 2012 nov 8]. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_ atual_mulheres.pdf

4. Portal Aprendiz. Governo assume compromisso diante de dados alarmantes de violência contra a mulher [internet]. 2012. [acesso em 2012 nov 8]. Disponível em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/08/08/governo-assume-compromisso-diante-de-dados-alarmantes-de-violencia-contra-a-mulher/

5. Silva RMA, Castilhos APL. A identificaçao de diagnósticos de enfermagem em paciente considerado grande queimado: um facilitador para implementaçao das açoes de enfermagem. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(2):60-5.

6. Diniz NMF, Lopes RLM, Rodrigues AD, Freitas DS. Mulheres queimadas por maridos e companheiros. Acta Paul Enferm. 2007;20(3):321-5.

7. Gomes NP, Diniz NMF, Silva Filho CC, Santos JNB. Enfrentamento da violência doméstica contra a mulher a partir da interdisciplinaridade e intersetorialidade. Rev Enferm UERJ. 2009;17(1):14-7.

8. Schraiber LB, D'Oliveira AFPL, França-Junior I, Diniz S, Portella AP, Ludermir AB, et al. Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regioes do Brasil. Rev Saúde Pública. 2007;41(5):797-807.

9. Mota JC, Vasconcelos AGG, Assis SG. Análise de correspondência como estratégia para descriçao do perfil da mulher vítima do parceiro atendida em serviço especializado. Ciênc Saúde Coletiva. 2007;12(3):799-809.

10. Garbin CAS, Garbin AJI, Dossi AP, Dossi MO. Violência doméstica: análise das lesoes em mulheres. Cad Saúde Pública. 2006;22(12):2567-73.

11. Gomes NP, Freire NM. Vivência de violência familiar: homens que violentam suas companheiras. Rev Bras Enferm. 2005;58(2):176-9.

12. Pazo CG, Aguiar AC. Sentidos da violência conjugal: análise do banco de dados de um serviço telefônico anônimo. Physis. 2012;22(1):253-73.

13. Miranda MPM, Paula CS, Bordin IA. Violência conjugal física contra a mulher na vida: prevalência e impacto imediato na saúde, trabalho e família. Rev Panam Salud Pública. 2010;27(4):300-8.

14. D'Oliveira AFPL, Schraiber LB, França-Junior I, Ludermir AB, Portella AP, Diniz CS, et al. Fatores associados à violência por parceiro íntimo em mulheres brasileiras. Rev Saúde Pública. 2009;43(2):299-310.

15. Moreira SNT, Galvao LLLF, Melo COM, Azevedo GD. Violência física contra a mulher na perspectiva de profissionais de saúde. Rev Saúde Pública. 2008;42(6):1053-9.

16. Dossi AP, Saliba O, Garbin CAS, Garbin AJI. Perfil epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressoes denunciadas em um município do Estado de Sao Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cad Saúde Pública. 2008;24(8):1939-52.

17. Silva IV. Violência contra mulheres: a experiência de usuárias de um serviço de urgência e emergência de Salvador, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2003;19(suppl. 2):S263-72.

18. Schilder P. A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. 3ª ed. Sao Paulo: Martins Fontes;1999.

19. Brasil. Lei Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006 [internet]. 2006. [acesso em 2012 nov 8]. Disponível em: http://www.cress-ba.org.br/arquivos/lei_maria_penha.pdf

20. Deslandes SF, Gomes R, Silva CMFP. Caracterizaçao dos casos de violência doméstica contra a mulher atendidos em dois hospitais públicos do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública. 2000;16(1):129-37.

21. Deslandes SF. O atendimento às vítimas de violência na emergência: "prevençao numa hora dessas?". Ciênc Saúde Coletiva. 1999;4(1):81-94.

22. Leal SMC, Lopes MJM. A violência como objeto da assistência em um hospital de trauma: o "olhar" da enfermagem. Ciênc Saúde Coletiva. 2005;10(2):419-31.










1. Residente do Curso de Pós-graduaçao em nível de especializaçao, nos moldes de Residência da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
2. Professora Doutora, Chefe do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Correspondência:
Camilla Teixeira de Sousa Assis
Av. Geremário Dantas, 968, Bl/04A, Apt. 101 - Pechincha
Rio de Janeiro, RJ, Brasil - CEP: 22743-010
E-mail: camilla_enfe@hotmail.com

Artigo recebido: 25/10/2012
Artigo aceito: 6/12/2012

© 2024 Todos os Direitos Reservados