Cristiane Mecca Giacomazzi1; Rejane Bezerra de Lima2; Adriana Laurito Fontoura3
DOI: 10.5935/2595-170X.20240004
RESUMO
OBJETIVO: Compreender o perfil epidemiológico e a mortalidade e letalidade de pacientes hospitalizados por queimaduras provenientes de diversas fontes.
MÉTODO: Estudo retrospectivo descritivo de séries temporais, realizado de 2013 a 2023 em 30 regiões de saúde do Sul do Brasil, utilizando bases de dados abertas do Sistema Único de Saúde.
RESULTADOS: Homens apresentaram 27,5% mais internações do que mulheres (35.965 ou 63,72% em comparação com 20.477 ou 36,27%, respectivamente). A distribuição dos sexos ao longo da década foi regular, com um aumento em 2014 e uma queda após 2022. Observou-se também que pessoas brancas representaram a maioria em comparação com pessoas de cor de pele preta ou parda (50.287 ou 98% versus 4.540 ou 8,84%). A queimadura mais prevalente foi por exposição à corrente elétrica, à radiação ou a temperatura e pressões extremas do ambiente e pressões extremas (45.879 casos, 91,23%). Este mesmo perfil teve a maior mortalidade, representando 87% dos óbitos (1.427 casos) e a letalidade global foi de 29,71%. O grupo por exposição à fumaça, ao fogo e às chamas apresentou a maior média de tempo de internação, cerca de 11 dias.
CONCLUSÕES: São necessários estudos adicionais, aprofundar programas de prevenção e avaliação da assistência para o perfil identificado, destacando a importância da educação e treinamento dos profissionais responsáveis pelo registro das informações.
Palavras-chave: Unidades de Queimados. Fatores de Tempo. Epidemiologia Clínica. Pacientes Internados.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To understand the epidemiological profile, mortality, and lethality of hospitalized patients with burns from various sources.
METHODS: Descriptive retrospective study of time series conducted from 2013 to 2023 in 30 health regions in Southern Brazil, using open databases from the Unified Health System.
RESULTS: Men had 27.5% more hospitalizations than women (35,965 or 63.72% compared to 20,477 or 36.27%, respectively). The distribution of genders over the decade was consistent, with an increase in 2014 and a decline after 2022. It was also observed that white individuals represented the majority compared to black or brown-skinned individuals (50,287 or 98% versus 4,540 or 8.84%). The most prevalent burn was due to exposure to electric current, radiation, or extreme environmental temperatures and pressures (45,879 cases, 91.23%). This same profile had the highest mortality, accounting for 87% of deaths (1,427 cases), and the overall lethality was 29.71%. The group exposed to smoke, fire, and flames had the longest average hospitalization time, approximately 11 days.
CONCLUSIONS: Additional studies, prevention programs and assessment of care are needed for the identified profile, emphasizing the importance of education and training for professionals responsible for recording information.
Keywords: Burn Units. Time Factors. Clinical Epidemiology. Inpatients.
INTRODUÇÃO
Uma queimadura é uma lesão na pele ou em tecidos subjacentes, causada por exposição a fontes de calor, substâncias químicas, eletricidade, radiação ou outros agentes que levam a danos às células e estruturas do corpo. Essas lesões podem variar em gravidade, desde queimaduras superficiais que afetam apenas a camada mais externa da pele até queimaduras profundas que atingem tecidos mais profundos, podendo resultar em complicações médicas significativas, incluindo dor, infecção, cicatrizes e disfunções1.
As lesões por queimadura não apenas impactam a qualidade de vida das pessoas afetadas, mas também deixam sequelas, incluindo cicatrizes e contraturas que frequentemente resultam em uma persistente distorção da imagem corporal2. Além disso, o tratamento de queimaduras implica uma significativa alocação de recursos financeiros, particularmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme dados do Ministério da Saúde, anualmente, o SUS despende aproximadamente R$ 55 milhões no tratamento de vítimas de queimaduras3.
De igual relevância, no período de 2015 a 2020, foram registrados 19.772 óbitos decorrentes de queimaduras no Brasil, com 53,3% atribuídos a queimaduras térmicas, 46,1% a queimaduras elétricas e 0,6% a outras causas de queimaduras4.
Compreender as características epidemiológicas das queimaduras é imperativo para a promoção da educação, a avaliação da assistência a essa população e o embasamento de estratégias públicas de prevenção e intervenção. O propósito deste estudo é descrever o perfil epidemiológico, de mortalidade e letalidade de pacientes afetados por queimaduras no estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2013 e 2023.
MÉTODO
Fonte de dados
Este é um estudo descritivo, retrospectivo com séries temporais realizado com bases de dados abertas do Sistema Único de Saúde (SUS), o DADATUS/TABNET abrangendo hospitais públicos no Rio Grande do Sul (RS). As bases de dados foram escolhidas dentro da seção Morbidade Hospitalar do SUS do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), utilizando causas externas, por local de internação a partir de 2008.
Variáveis selecionadas
Selecionamos o ano, a região de saúde, também as seções internações, óbitos e média de permanência (em dias) entre 2013 e 2023. No momento desta pesquisa estavam disponíveis dados entre janeiro de 2013 e agosto de 2023.
Incluímos pessoas acima de 15 anos na faixa 1 de idade, de ambos os sexos, de raça branca, parda e preta (conforme classificação oferecida no sistema).
O TABNET disponibiliza os dados para queimaduras agrupados por tipo de exposição/contato dentro do CID10. Para facilitar a análise, mantivemos os seguintes grupos:
Grupo 1 - W85-W99 (Exposição à corrente elétrica, à radiação ou a temperatura e pressões extremas do ambiente)
Grupo 2 - X00-X09 (Exposição à fumaça, ao fogo e às chamas)
Grupo 3 - X10-X19 (Contato com fonte de calor e substâncias quentes)
Foram excluídos pacientes com dados ignorados e outras raças.
Análise dos dados
Os arquivos foram exportados no forma CSV, sendo sua limpeza e manipulação realizada no Microsoft Excel Office® versão 16.78. Os dados de série, raça, fonte da queimadura e óbitos foram apresentados em séries temporais, com frequências absolutas. O tempo médio de internação foi apresentado em média e desvio padrão e também representado por gráfico do tipo box plot. Além disso, adicionamos uma tabela do tempo médio de internação por grupo, com média, desvio padrão e intervalo de confiança.
Aspectos éticos
Este estudo, centrado em dados secundários de domínio público, não requereu a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa não apresentando risco ao sigilo e anonimato dos indivíduos envolvidos no trabalho; entretanto, todas as diretrizes éticas foram rigorosamente aderidas, conforme estipulado pelo Decreto no 7.724/2012 e as Resoluções no 510/2016 e na Resolução 466/2012, emanada pelo Conselho Nacional de Saúde.
RESULTADOS
Utilizamos dados disponíveis entre janeiro de 2013 e agosto de 2023, num total de 30 regiões de saúde do RS, divididos de acordo com as categorias do CID 10 disponíveis no TABNET conforme citado acima.
Na Figura 1 podemos observar que o número de internações totais de pessoas queimadas é diferente entre homens e mulheres, independentemente da causa da queimadura. Do total de 56.442 internações, homens internaram 27,5% a mais do que mulheres (35.965 ou 63,72% de internações masculinas versus 20.477 ou 36,27% de internações femininas), independentemente da origem da queimadura. Além disso, nota-se uma regularidade na distribuição dos sexos ao longo da década, com um aumento em 2014 e queda somente após 2022 (dados de 2023 disponíveis até agosto).
Quanto à cor da pele, em 51.318 internações observamos que pessoas brancas internam mais devido a queimaduras do que pessoas de cor de pele preta ou parda (50.287 ou 98% das internações versus 4.540 ou 8,84%) no RS. Esses resultados podem ser melhor visualizados na Figura 2. O comportamento desta variável ao longo dos anos mostra regularidade em pretos e pardos. Contudo, pessoas de cor branca vêm aumentando o número de internações ao longo da década, elevando-se de modo mais acentuado em 2018 e 2021 (lembrando que os dados de 2023 vão somente até agosto).
Quanto ao tipo de fonte da queimadura, a mais prevalente foi a de exposição à corrente elétrica, à radiação ou a temperatura e pressões extremas do ambiente (grupo 1), com 45.879 casos, representando 91,23%. Os grupos 2 e 3 tiveram desempenho semelhante entre 2013 e 2023, com 2.227 (5%) e 1881 (3,74%) casos. Os casos aumentam no grupo 1 de 2013 até 2022, quando se inicia uma queda. Contudo, só estão disponíveis dados até agosto de 2023. Nota-se um aumento abrupto em 2019, na pandemia de COVID-19.
As três regiões que mais internaram queimados por exposição à corrente elétrica, à radiação ou a temperatura e pressões extremas do ambiente (grupo 1) foram as do Vale dos Sinos, com 12.487 (27,21%) internações, seguido da Capital e Vale do Gravataí, com 7.560 (16,47%), e Bons Ventos, com 6.676 (14,55%). Quanto à internação por exposição à fumaça, ao fogo e às chamas (grupo 2), a região da Capital e Vale do Gravataí se destacam com 2.325 (92%) internações. Depois, estão Fronteira Oeste e Vale da Uva, respectivamente com 33 (1,30%) e 21 (0,33%). Por último, as internações devido a contato com fonte de calor e substâncias quentes (grupo 3). O maior número de internações se dá na Capital e Vale do Gravataí, com 1.343 (71,39%) internações, em seguida Caxias e Hortênsias, 163 (8,66%), e região de Vinhedos e Basalto, com 65 (3,45%).
Ocorreram mais óbitos de pessoas expostas à corrente elétrica, à radiação ou à temperatura e pressões extremas (grupo 1) em comparação às outras causas (Figura 4). Enquanto o número de óbitos total no grupo 1 foi de 1.427 (87%), o grupo 2 apresentou 172 (10,48%) e o grupo 3, 41 óbitos (correspondendo a 2,5%). É interessante observar que o número de óbitos dos grupos 2 e 3 permanece regular, enquanto o grupo 1 segue em aumento de casos desde 2015, acentuando-se em 2019, atingindo o valor máximo da década em 2022 (dados de 2023 estavam disponíveis até agosto no momento desta pesquisa).
Em relação à letalidade, ou seja, pessoas queimadas que faleceram, a porcentagem foi de 29,71%.
Outra observação realizada foi a do tempo de internação. Como podemos observar, a Figura 5 demonstra um boxplot com a análise dos 3 grupos. Podemos observar que a maior média de tempo de internação é do grupo 2 (cerca de 11 dias), seguido do grupo 3 (8,7 dias) e do grupo 1 (5,27 dias). Os resultados dessa análise encontram-se na Tabela 1.
Também analisamos as regiões com as maiores médias de internação. Os pacientes do grupo 2 da região de Caxias e Hortênsias permanecem uma média de 19,3 dias internados, no grupo 1 da região da Capital e Vale do Gravataí ficam em média 11 dias internados. Finalmente no grupo 3, a região do Portal das Missões tem média de 10,9 dias de internação.
DISCUSSÃO
Em nossa análise da última década no Rio Grande do Sul (RS), observamos que o gênero masculino predominou em 63,72% das internações, com um aumento progressivo também do sexo feminino durante o período estudado. Essa tendência é consistente com o estudo de Lopes et al.2, que encontrou taxas de internação mais elevadas entre os homens nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Apesar da implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem (PNASH)5, em 2009, e da Lei 12.026 no mesmo ano, que instituiu o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras6, nossas descobertas indicam que essas medidas não alcançaram o efeito esperado no RS.
Outros fenômenos que podem estar associados são a ocupação profissional, o comportamento de risco e a exposição a situações potencialmente perigosas, os quais podem influenciar as taxas de internação mais elevadas entre os indivíduos do sexo masculino, uma vez que a frequente exposição a riscos inerentes a atividades laborais, incluindo profissões como eletricistas, soldadores, mecânicos, cozinheiros, garçons, encanadores e profissionais do setor têxtil, é mais comum entre os homens2,7,8.
Nosso estudo revelou um aumento progressivo no número de internações desde 2013. Em uma análise regional, constatamos que a Região Sul teve o maior número de internações em 2013, notadamente devido ao incidente na Boate Kiss9. É preocupante observar que, em 2020, o número de internações na Região Sul superou o da Região Sudeste, apesar desta última ser significativamente mais populosa, sugerindo a possibilidade de subnotificação de casos.
Quanto à etiologia das queimaduras, notamos que o grupo 1 (W85-W99) foi o mais prevalente em internações e óbitos, enquanto o grupo 2 (X00-X09) teve o maior tempo médio de internação. Esses resultados contrastam com os achados de Fontana et al.9, que observaram que o grupo 2 apresentou a maior média de tempo de permanência e a taxa de mortalidade mais elevada.
Vários eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e a pandemia de COVID-19 em 2020 e 2021, podem ter impactado o sistema de saúde e o acesso ao tratamento para vítimas de queimaduras10. Além disso, um estudo recente de Kobarg et al.11 destacou o impacto do uso de álcool 70% durante a pandemia no aumento da incidência de queimaduras de segundo e terceiro graus.
A predominância de internações de indivíduos brancos no RS pode refletir as características demográficas da população local12, embora seja necessário reconhecer a escassez de estudos sobre tendências temporais relacionadas à cor/raça. O que chama a atenção é o progressivo aumento ao longo da década, elevando-se de modo mais acentuado em 2018 e 2021.
Em relação aos óbitos, os dados do Boletim Epidemiológico de 20224 indicam uma taxa de mortalidade por queimaduras no RS maior que a média nacional, com uma predominância de óbitos entre homens. Nosso estudo também identificou aumentos significativos nos casos de óbito em 2018 e 2020, especialmente no grupo 1. Na última edição do Viva Inquérito, realizado em 201713, evidenciou-se os agentes térmicos como as principais causas de queimaduras, cuja ocorrência foi predominante nos ambientes domiciliar e peridomiciliar. O aumento em 2020 pode ter sido agravado pela pandemia devido à maior permanência domiciliar.
A maior taxa de mortalidade por agentes térmicos na Região Sul pode estar relacionada às condições climáticas locais, que exigem o uso frequente de fontes de calor, especialmente durante o inverno. Esses achados ressaltam a importância de medidas preventivas e intervenções direcionadas para reduzir o impacto das queimaduras na população.
Em suma, nossas descobertas destacam a complexidade das causas e consequências das queimaduras no contexto do Rio Grande do Sul e do Brasil como um todo. É evidente que diversas variáveis, como gênero, etnia, eventos socioeconômicos e de saúde pública, desempenham papéis interligados na incidência e gravidade das queimaduras. A compreensão aprofundada dessas questões é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, visando a redução do impacto das queimaduras na saúde e na qualidade de vida da população.
CONCLUSÕES
A incidência de queimaduras está ligada a uma variedade de características regionais, ambientais e ocupacionais, resultando não apenas em custos substanciais para o governo devido à necessidade de hospitalização prolongada e reabilitação, mas também em considerável sofrimento para os indivíduos afetados. Durante o período de 2018 a 2022, os custos médios de internação hospitalar (AIH) na Região Sul atingiram o valor significativo de R$ 2.739,7714. Destaca-se a necessidade de estudos adicionais para uma compreensão mais aprofundada dessas características, a fim de informar o desenvolvimento de políticas e diretrizes preventivas e de atendimento direcionadas às necessidades específicas do estado, bem como direcionar investimentos. Dada a urgência da situação, torna-se imperativo implementar programas de prevenção voltados para os grupos identificados pela pesquisa, juntamente com uma avaliação minuciosa da assistência já oferecida a essa população.
Além disso, destaca-se a importância da educação e treinamento dos profissionais responsáveis pelo registro de dados, visando garantir a precisão e integridade das informações disponíveis para embasar políticas e intervenções futuras. Embora a análise da superfície corporal queimada (SCQ) não tenha sido possível devido às limitações do sistema DATASUS, estudos anteriores indicam que mais de 58% dos pacientes apresentam queimaduras de segundo e terceiro graus11. Essa informação é crucial, pois evidências da literatura destacam a relação entre a extensão da SCQ, os custos de reabilitação e o tempo de retorno do indivíduo à produtividade na sociedade. Portanto, sugere-se uma reformulação para a inclusão dessa variável no registro de internação de pacientes queimados, visando uma análise mais abrangente e precisa dos impactos das queimaduras na saúde pública.
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Recebido em
28 de Abril de 2024.
Aceito em
9 de Setembro de 2024.
Local de realização do trabalho: Hospital Cristo Redentor, Unidade de Queimados, Porto Alegre, RS, Brasil.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.