RESUMO
OBJETIVO: Identificar e analisar a produçao científica brasileira sobre fatores de risco e medidas de prevençao para ocorrência de queimaduras infantis.
MÉTODO: Realizou-se uma revisao integrativa da literatura, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde, no período entre 2005 e 2014.
RESULTADOS: Os principais fatores de risco encontrados foram idade inferior a 5 anos, sexo masculino, contato com líquidos superaquecidos e manipulaçao de álcool doméstico. Dentre as medidas de prevençao, foram citadas a implementaçao de legislaçao e políticas específicas, campanhas de prevençao voltadas ao público-alvo, açoes educativas a serem desenvolvidas no ambiente escolar e nos principais meios de comunicaçao. Alguns artigos ressaltaram ainda a importância de medidas preventivas pontuais, considerando a populaçao e o contexto local, tais como a realizaçao de orientaçoes em consultas de puericultura, educaçao em saúde no ambiente doméstico, considerando os principais fatores de risco envolvidos e a participaçao familiar.
CONCLUSAO: A maioria dos trabalhos apontaram fatores de riscos para a ocorrência de queimaduras infantis, porém as açoes preventivas foram citadas de forma menos expressiva. Os resultados encontrados demonstram a necessidade de os profissionais de saúde integrarem a família na elaboraçao de medidas preventivas de queimaduras infantis no ambiente domiciliar.
Palavras-chave:
Queimaduras. Criança. Fatores de Risco. Prevenção de Acidentes.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To identify and to analyze the Brazilian scientific production on risk factors and prevention actions for the occurrence of burns in children.
METHOD: An integrative review of the literature was carried out, with a search in the Virtual Health Library, between 2005 and 2014.
RESULTS: The main risk factors were age less than five years, male, contact with super heated liquids and manipulation of domestic alcohol. Among the prevention actions were the implementation of legislation and specific policies, prevention campaigns aimed at the target public, educational actions to be developed in the school environmentand in the media. Some articles also emphasized the importance of punctual preventive actions, considering the population and the local context, such as the guidelines in childcare consultations, health education in the domestic environment, considering the main risk factors involved and Family participation.
CONCLUSION: Most of the studies pointed to risk factors for the occurrence of infant burns, but the preventive actions were mentioned in a less expressive way. The results show the need of health professional to integrate the family in the elaboration of preventive actions of children's burns in the home environment.
Keywords:
Burns. Child. Risk Factors. Accident Prevention.
INTRODUÇAOAs crianças, devido à curiosidade e imaturidade física e cognitiva, possuem alta susceptibilidade à ocorrência de acidentes. Dessa forma, em razao das particularidades que as tornam mais vulneráveis, demandam uma vigilância intensa e atuaçao eficaz dos adultos, com o intuito de promover sua proteçao e o bem-estar
1.
Dentre os acidentes infantis, merecem destaque as queimaduras, em funçao da elevada morbimortalidade que atinge as crianças e das sequelas físicas e psicológicas oriundas dessa injúria. Sabe-se que crianças possuem riscos particularmente elevados de lesao por queimaduras, visto que a pele nos indivíduos nesse grupo etário é fina e frágil, portanto, mesmo um período limitado de contato com uma fonte de calor é capaz de ocasionar uma queimadura de espessura plena e muito mais grave
2.
Pacientes que sofrem queimaduras apresentam um choque emocional que se manifesta por meio de sintomas característicos como insônia, dor, labilidade emocional, estado de alarme, pesadelos com o traumatismo e até mesmo mutilaçao, que poderá aparecer na fase seguinte
3. Além disso, os pais das crianças vítimas desse tipo de injúria podem experimentar uma gama de reaçoes e sintomas psicológicos e de saúde, os quais podem refletir negativamente na saúde das crianças acidentadas
4.
No Brasil, dados epidemiológicos revelam que cerca de 50% das queimaduras ocorrem em ambientes domésticos, com 80% dos acidentes ocorridos na cozinha. Dentre as crianças acometidas, destacam-se aquelas menores de 5 anos. Esse tipo de injúria chama atençao pelo sofrimento físico e psicológico produzido, além do elevado custo econômico e social, incluindo elevados gastos hospitalares
5.
A literatura sobre o tema demonstra que as injúrias por queimaduras mais comuns em crianças sao aquelas de causa nao intencional, visto que na maioria das vezes elas desconhecem o perigo. Os agentes etiológicos mais apontados sao os líquidos quentes, produtos inflamáveis e aparelhos elétricos, sendo que a maioria desses acidentes poderiam ser evitados com a adoçao de medidas preventivas envolvendo a remoçao de fatores de risco no ambiente doméstico
1.
Grande parte dos estudos envolvendo essa temática sao de natureza epidemiológica, destacando os principais grupos etários, agente etiológicos, e aspectos clínicos das vítimas, porém, observa-se uma escassez de trabalhos que abordem as verdadeiras circunstâncias em que ocorreram tais acidentes e indicando medidas de prevençao precisas a fim de evitá-los.
Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo identificar e analisar a produçao científica brasileira sobre fatores de risco e medidas de prevençao para a ocorrência de queimaduras infantis.
MÉTODOTrata-se de uma revisao integrativa da literatura científica que, a partir da síntese de múltiplos estudos publicados, permite chegar a conclusoes sobre determinado tema mediante a aplicaçao de métodos sistemáticos e ordenados e contribui para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado
6.
De forma a cumprir rigorosamente suas etapas, na presente revisao integrativa seguiram-se os seguintes passos: estabelecimento da hipótese ou questao de pesquisa; estabelecimento dos critérios de inclusao/exclusao, escolha da base de dados e a seleçao do material a ser pesquisado; extraçao das informaçoes, organizaçao e elaboraçao do banco de dados; avaliaçao dos estudos, inclusao/exclusao dos estudos e análise crítica; discussao dos dados identificados, recomendaçoes e sugestoes para futuras pesquisas; resumo das evidências ou apresentaçao da revisao
6.
O tema central deste estudo foi: "prevençao de queimaduras infantis", cujas questoes norteadoras foram: 1) "Quais as principais situaçoes em que ocorrem as queimaduras infantis?"; 2) "Quais as medidas de prevençao indicadas nos estudos para a prevençao desses acidentes?".
Para a busca dos artigos, utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS - BIREME) que reúne bases de dados como Lilacs, Medline, Cochrane, SciELO, BDENF, dentre outras, sendo utilizados os seguintes descritores: criança, queimaduras e prevençao de acidentes, padronizados pelos Descritores em Ciências da Saúde (Decs/Bireme). Utilizou-se a combinaçao dos descritores como estratégia de busca. Os critérios de inclusao foram: artigos que respondessem às questoes norteadoras, redigidos na língua portuguesa, realizados no Brasil e estarem disponíveis na íntegra. O período de publicaçao foi delimitado em dez anos, 2005 a 2014. Foram excluídas demais produçoes que nao se enquadrassem na categoria artigo científico.
Para a organizaçao das informaçoes identificadas nos artigos selecionados, realizou-se uma análise crítica dos mesmos, sendo as informaçoes consideradas relevantes aos objetivos do estudo digitadas em uma planilha no programa Microsoft Office Excel
®, contendo os seguintes dados: autoria/ano de publicaçao, título do artigo, periódico de publicaçao e delineamento da pesquisa.
Após a análise dos estudos, foram excluídos os artigos que nao atenderam aos critérios de inclusao, bem como aqueles que se repetiam. Para a discussao dos dados identificados, foi necessário proceder a uma leitura profícua dos artigos, sendo incluídos apenas aqueles que continham avaliaçao, análise e discussao referentes aos fatores de risco e à prevençao das queimaduras infantis.
Os artigos selecionados e catalogados foram relidos na íntegra e seus conteúdos submetidos a uma análise comparativa. Os fatores de risco e as medidas de prevençao das queimaduras infantis foram apresentadas em um quadro, facilitando a compreensao dos resultados, sintetizando as evidências disponíveis na literatura nacional e tornando-a acessível.
Por se tratar de pesquisa realizada em uma biblioteca virtual de acesso livre, vale destacar que foram respeitadas integralmente as ideias dos autores, conforme preconizado pela lei dos direitos autorais, sendo identificados os excertos com seus respectivos autores.
Conforme apresentado na Figura 1, foram identificados inicialmente 184 artigos disponíveis na BVS e, após a análise minuciosa em consonância com os critérios de inclusao supracitados, 15 artigos foram selecionados, sendo descartadas seis publicaçoes que estavam repetidas. Assim, nove publicaçoes que abordavam o tema proposto foram elencadas para integrar o
corpus do presente estudo.
Figura 1 - Fluxograma do processo de busca e seleçao dos artigos.
RESULTADOSEm relaçao ao ano de publicaçao dos artigos selecionados
7-15, como pode ser observado no Quadro 1, cinco deles foram publicados entre 2011 e 2012, evidenciando um aumento no quantitativo dos estudos relacionados a esta temática nesse período, porém nao foram encontradas publicaçoes posteriores a 2012.
Quanto aos delineamentos dos estudos, sete foram resultantes de pesquisas de caráter quantitativo e dois artigos referiam-se a pesquisas documentais. Os trabalhos foram publicados em sete periódicos distintos, sendo 44,4% em revistas da área de Enfermagem, 44,4% em revistas médicas e 11,2% em periódicos de caráter multidisciplinar. A Revista Mineira de Enfermagem e a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica destacaram-se com duas publicaçoes.
Conforme apresentado no Quadro 2, dos nove artigos analisados, oito indicavam fatores de risco de queimaduras infantis. Já as medidas de prevençao foram apontadas em sete publicaçoes, sendo que em seis foram citadas medidas de prevençao genéricas ou de ordem macro, enquanto uma publicaçao indicava medidas de prevençao pontuais, voltadas principalmente ao ambiente doméstico.
DISCUSSAOLesoes por queimaduras estao associadas a um risco significativo de mortalidade, bem como de sequelas físicas, funcionais e traumas psíquicos nos sobreviventes. Além disso, os custos econômicos para os serviços de saúde também sao substanciais, tornando-se essencial o conhecimento dos fatores de risco e elaboraçao de medidas preventivas eficazes para minimizaçao desses agravos
16,17.
O maior índice de queimaduras entre as crianças com idade inferior a 5 anos, em especial naquelas entre 1 e 3 anos
7-10,12-15, associa-se provavelmente ao desenvolvimento neuropsicomotor, uma vez que nessa faixa etária a criança deixa de ser totalmente dependente do adulto para começar a andar e experimentar o mundo. Por conseguinte, faz-se necessário um aumento da atençao e da vigilância por parte dos pais e outros familiares, uma vez que acidentes domésticos como as escaldaduras por água e óleo acontecem com frequência nessa fase. Além disso, a criança que nao está sob supervisao de um adulto pode ficar exposta a substâncias tóxicas e inflamáveis como o álcool
9.
Em relaçao ao sexo, a maior incidência de queimaduras entre os meninos
8-10,12,13 pode estar relacionada à diferença comportamental entre os sexos, sendo observado entre as crianças do sexo masculino maior participaçao em brincadeiras de risco, acarretando em maior exposiçao aos agentes causais das queimaduras
9,10.
Já em relaçao em relaçao ao local da ocorrência das queimaduras, conforme constatado na literatura, destaca-se o ambiente domiciliar
7,10,14, considerado o local de maior permanência das crianças, mas que pode ofertar risco para diversos tipos de acidentes. Dessa forma, a residência, que deveria ser um ambiente de proteçao, torna-se muitas vezes hostil às crianças. Nesse sentido, é importante o conhecimento da diversidade cultural das famílias, buscando realizar açoes que estejam em consonância com a realidade de cada uma delas
10,14.
Ao se considerar o agente responsável pela injúria, o público infantil é notoriamente acometido por queimaduras envolvendo líquidos superaquecidos
7-10,13,15, conhecidas também com escaldaduras. Esses acidentes ocorrem devido à facilidade de acessos que as crianças têm à cozinha principalmente, podendo entrar em contato com diversos tipos de agentes como bebidas, alimentos, óleo e outros líquidos quentes que, entornados sobre a criança, irao atingir principalmente tronco, ombro, braço e antebraço; quadril, coxa e perna e, também, cabeça e pescoço
10,15.
Os acidentes provocados pela combustao do álcool líquido também destacados nos trabalhos
7,9, embora sejam mais frequentes nos adultos e estejam relacionados à pratica comum de utilizá-lo para acender churrasqueiras, também sao frequentes entre as crianças. Esses acidentes acentuam-se quando elas se tornam mais independentes e passam a frequentar o ambiente extradomiciliar, fazendo com que as queimaduras por combustao, explosao e trauma elétrico ocorram com maior frequência
9.
Considerando os significativos custos das queimaduras para o indivíduo e a sociedade, o benefício potencial de estratégias preventivas baseadas na populaçao-alvo é de crucial importância na prevençao da morbidade e mortalidade por queimaduras
17.
Nos trabalhos analisados nessa revisao de literatura foram destacadas as medidas de prevençao como a implementaçao de legislaçao e políticas específicas, campanhas de prevençao voltadas ao público-alvo, açoes educativas a serem desenvolvidos no ambiente escolar e nos principais meios de comunicaçao, como rádio, televisao e internet
7,9,10,12.
Neste sentido, o Ministério da Saúde brasileiro instituiu em 2009 o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras com a finalidade de divulgar as medidas preventivas necessárias à reduçao da incidência de acidentes envolvendo queimados
18, porém ainda é pouco expressiva a divulgaçao de medidas preventivas nos meios de comunicaçao em massa.
Sabe-se que crianças em idade escolar, após participarem de programas de prevençao de queimaduras, sao capazes de partilhar as informaçoes apreendidas com seus familiares
2. Vindo de encontro com esse pensamento, o Programa Saúde na Escola (PSE), instituído pelo decreto nº 6.286/2007, objetiva contribuir para a formaçao integral dos estudantes por meio de estratégias de promoçao, prevençao e atençao à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades, acidentes e/ou violências que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, a exemplo das lesoes por queimaduras
10.
Alguns artigos ressaltaram ainda a importância de medidas preventivas pontuais, considerando a populaçao e o contexto local, tais como a realizaçao de orientaçoes em consultas de puericultura, educaçao em saúde no ambiente doméstico, considerando os principais fatores de risco envolvidos e a participaçao familiar, considerando os valores e crenças de forma individualizada
7,9-11,14.
Um meio efetivo de promover a prevençao de queimaduras infantis consiste na participaçao direta da família e da escola enquanto responsáveis pela formaçao das crianças e dos adolescentes. Dessa forma, as abordagens e comportamentos preventivos devem começar dentro do núcleo familiar e ser extensivos ao ambiente escolar, incluindo participaçao da criança e de seus responsáveis.
Considerar a cultura, os costumes e as crenças familiares é relevante para implementaçao do cuidado e prevençao de novos acidentes domésticos. Estes, em grande parte, sao potencializados pela inobservância, pelos hábitos de vida e pela inexistência de atitudes preventivas pelas famílias. Neste ínterim, o conhecimento dos acidentes com queimaduras entre crianças e adolescentes deve estar pautado numa ótica cultural e familiar, a fim de que seja valorizado por elas nao apenas a cura da doença, mas a prevençao de novos acidentes
10,19.
Destaca-se também a importância das equipes da Estratégia Saúde da Família que, por meio do estabelecimento de vínculos com as famílias, têm a possibilidade de atuar no sentido de mudar comportamentos inadequados. Atividades como consultas de puericultura, visita domiciliar, consulta médica e de enfermagem devem ser oportunizadas no sentido de se realizar uma avaliaçao de fatores e comportamentos de riscos, buscando-se enfatizar medidas de prevençao individualizadas e considerando os aspectos culturais e socioeconômicos de cada família.
CONCLUSAOEmbora as crianças sejam o principal grupo etário acometido por queimaduras, considerou-se escassa a produçao científica nacional acerca do tema. A maioria dos trabalhos apontaram fatores de riscos para a ocorrência de queimaduras infantis, porém as açoes preventivas foram citadas de forma menos expressiva e de maneira genérica na maioria dos artigos analisados.
A presente revisao considerou todos os artigos que atenderam aos critérios de inclusao e acessados por meio da BVS, independentemente do nível de evidência científica. Sugere-se que sejam realizadas novas investigaçoes envolvendo esta temática, principalmente referente à implementaçao e avaliaçao de medidas de prevençao, bem como a valorizaçao do ambiente doméstico e a participaçao familiar na elaboraçao de açoes preventivas para as queimaduras infantis.
PRINCIPAIS CONTRIBUIÇOESSugere-se que a investigaçao de fatores de risco no ambiente doméstico e a participaçao da família sejam consideradas para fins de elaboraçao de medidas preventivas para ocorrência de queimaduras infantis.
Os principais fatores de risco para queimaduras infantis apontados nesta Revisao de Literatura sao idade inferior a 5 anos, sexo masculino, contato com líquidos superaquecidos e manipulaçao de álcool doméstico.
As medidas de prevençao sugeridas nos estudos foram: implementaçao de legislaçao e políticas específicas, campanhas de prevençao voltadas ao público-alvo, açoes educativas a serem desenvolvidas no ambiente escolar e nos principais meios de comunicaçao e medidas preventivas pontuais, considerando a populaçao e o contexto local.
REFERENCIAS1. Gurgel AKC, Monteiro AI. Prevençao de acidentes domésticos infantis: susceptibilidade percebida pelas cuidadoras. J Res Fundam Care Online. 2016;8(4):5126-35.
2. Lehna C, Todd JA, Keller R, Presley L, Jackson J, Davis S, et al. Nursing students practice primary fire prevention. Burns. 2013;39(6):1277-84.
3. Rossi LA, Santos CMNMA, Ferreira E, Dalri MCB, Carlucci VDS. Diagnósticos de enfermagem presentes em familiares de pacientes vítimas de queimaduras. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(3):356-64.
4. Willebrand M, Sveen J. Injury-related fear-avoidance and symptoms of posttraumatic stress in parents of children with burns. Burns. 2016;42(2):414-20.
5. Viana FP, Resende SM, Tolêdo MC, Silva RC. Aspectos epidemiológicos das crianças com queimaduras internadas no Pronto Socorro para queimaduras de Goiânia - Goiás. Rev Eletr Enferm. 2009;11(4):779-84.
6. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisao integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1 Pt 1):102-6.
7. Gaspar VLV, Souza ECO, Carmo JH, Pereira WD. Características de crianças e adolescentes hospitalizados em decorrência de causas externas. Rev Med Minas Gerais. 2012;22(3):287-95.
8. Aragao JA, Aragao MECS, Filgueira DM, Teixeira RMP, Reis FP. Estudo epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras internadas na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgência de Sergipe. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(3): 379-82.
9. Millan LS, Gemperli R, Tovo FM, Mendaçolli TJ, Gomez DS, Ferreira MC. Estudo epidemiológico de queimaduras em crianças atendidas em hospital terciário na cidade de Sao Paulo. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(4):611-5.
10. Fernandes FMFA, Torquato IMB, Dantas MSA, Pontes Júnior FAC, Ferreira JA, Collet N. Queimaduras em crianças e adolescentes: caracterizaçao clínica e epidemiológica. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(4):133-41.
11. Silveira DC, Pereira JT. Acidentes prevalentes em crianças de 1 a 3 anos em um pronto-socorro de Belo Horizonte no ano de 2007. REME Rev Min Enferm. 2011;15(2):181-9.
12. Oliveira FPS, Ferreira EAP, Carmona SS. Crianças e adolescentes vítimas de queimaduras: caracterizaçao de situaçoes de risco ao desenvolvimento. Rev Bras Cresc Desenvol Hum. 2009;19(1):19-34.
13. Briccius M, Murofuse NT. Atendimento de crianças realizado pelo SIATE de Cascavel no ano de 2004. Rev Eletr Enf. 2008;10(1):152-66.
14. Moreira BFC, Almeida PC, Oriá MOB, Vieira LJES, Ximenes LB. Fatores de risco para queimaduras e choque elétrico em crianças no ambiente domiciliar. REME Rev Min Enferm. 2008;12(1):86-91.
15. Paes CEN, Gaspar VLV. As injúrias nao intencionais no ambiente domiciliar: a casa segura. J Pediatr (Rio J). 2005;81(5 Supl):S146-54.
16. Kendrick D, Young B, Mason-Jones AJ, Ilyas N, Achana FA, Cooper NJ, et al. Home safety education and provision of safety equipment for injury prevention. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(9):CD005014.
17. Heng JS, Atkins J, Clancy O, Takata M, Dunn KW, Jones I, et al. Geographical analysis of socioeconomic factors in risk of domestic burn injury in London 2007-2013. Burns. 2015;41(3):437-45.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Lei nº 12.026, de 9 de setembro de 2009. Institui o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
19. Brito MEM, Damasceno AKC, Pinheiro PNC, Vieira LJES. A cultura no cuidado familiar à criança vítima de queimaduras. Rev Eletr Enferm. 2010;12(2): 321-5.
Recebido em
22 de Janeiro de 2017.
Aceito em
16 de Fevereiro de 2017.
Local de realização do trabalho: Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.