Resumo
OBJETIVO: Caracterizar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes queimados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), referência em queimaduras na Amazônia brasileira.
MÉTODO: Estudo retrospectivo, de caráter descritivo de série temporal, realizado a partir da análise de prontuários de pacientes internados no Centro de Tratamento de Queimados do HMUE de janeiro de 2017 a dezembro de 2018.
RESULTADOS: Foram analisados 553 prontuários, o sexo masculino foi o mais acometido (61,8%), entre 0 e 12 anos (41,2%), sendo o agente térmico a principal causa de lesões (73,8%), e o ambiente doméstico (81,2%) o local de maior ocorrência. Os dados mais frequentes foram queimaduras de 2º grau (76,1%), membros superiores e inferiores (25,9%) os mais acometidos, e superfície corporal queimada entre 1 e 30%, como desfecho clínico prevaleceu a alta hospitalar (97,1%).
CONCLUSÃO: Crianças mais novas são mais propensas a sofrer queimaduras, principalmente no ambiente domiciliar. Ademais, a intervenção fisioterapêutica é de crucial importância no prognóstico destes doentes, além da elaboração de campanhas públicas de prevenção.
Palavras-chave: Epidemiologia. Queimaduras. Unidades de Queimados.